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Artigos-->Brasil Monarquia . Questões vestibulares - julho 2005 -- 06/08/2005 - 12:06 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL PERÍODO MONÁRQUICO. QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2005 , COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





1. MACKENZIE JULHO 2005 INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA

A compreensão do movimento de 1822 exige desde logo a consideração dos dois elementos apontados: no plano internacional as tradicionais ligações da Inglaterra

com Portugal(...), intensificadas com o bloqueio napoleônico; no plano interno a posição dos mercadores coloniais. Carlos Guilherme Mota

O texto permite concluir, corretamente, que

a) a vinda da Corte para o Brasil e os acordos comerciais com a Inglaterra não se relacionaram com o processo da Independência Brasileira.

b) a Revolução Liberal do Porto e a pretensão de retorno do Brasil ao status de colônia não influenciaram a luta pela Independência.

c) o choque de novos interesses, presentes nos tratados de 1810, com velhos interesses dos portugueses, que exigiam privilégios, agiu diretamente no contexto da Independência.

d) o Bloqueio Napoleônico não resultou na transferência da Corte para o Brasil, já que o governo português enfrentou a invasão francesa, derrotando-a.

e) a abertura de portos, pressionada pela Inglaterra, pouco contribuiu para reduzir o monopólio econômico, que ainda pertencia aos comerciantes metropolitanos.







2. MACKENZIE JULHO DE 2005 INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA

A nação independente continuaria na dependência de uma estrutura colonial de produção, passando do domínio português à tutela britânica. Emília Viotti - Da Monarquia à República A respeito do período abordado no texto, assinale a alternativa correta.

a) A Independência Brasileira rompeu com o arcaísmo econômico e social do país, mudando o modelo econômico.

b) A fachada liberal ocultava a miséria, a escravidão e a dependência econômica, mesmo após a emancipação política.

c) As camadas populares viram seus interesses contemplados pelo novo governo.

d) A soberania da nação não foi atingida por concessões econômicas a potências estrangeiras, nem mesmo com o Tratado de 1827, com a Inglaterra.

e) As condições institucionais favoreceram a mobilidade social e política de todos os segmentos sociais, inclusive dos escravos.





3. UNESP JULHO 2005 CONSTITUIÇÃO DE 1824

A primeira Constituição brasileira [de 25 de março de 1824] nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao

“povo”, embora devamos entender por “povo” a minoria de brancos e mestiços que votava e que de algum

modo tinha participação na vida política. (Boris Fausto, História do Brasil.)

Entre os dispositivos dessa Carta Constitucional estavam presentes

a) a autonomia provincial, o fim do tráfico negreiro e o voto secreto.

b) o voto indireto e censitário, o Conselho de Estado e o Poder Moderador.

c) a divisão em três poderes, o fim do padroado e o ensino laico e gratuito.

e) o parlamentarismo, a cidadania dos índios e a separação Igreja e Estado.

e) um parlamento unicameral, o centralismo políticoadministrativo e o voto aberto.







4. FGV 2 SEMESTRE 2005 2 REINADO POLÍTICA NO PLATA



Sobre a participação do Brasil na guerra contra Oribe e Rosas, em 1851-1852, é correto afirmar:

a) O Brasil aliou-se aos governos argentino e uruguaio contra o Paraguai.

b) A intervenção brasileira tinha em vista os interesses dos estancieiros gaúchos.

c) O Brasil entrou na guerra para defender os interesses imperialistas britânicos.

d) Os aliados do Brasil foram Buenos Aires, Paraguai, Entre-Rios e Corrientes.

e) A intervenção brasileira visava garantir a estabilidade do Vice-Reino do Prata.







5. FATEC JULHO 2005 BRASIL IMPÉRIO IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA

“Majoritariamente desprovidos de posses, [os imigrantes europeus] situavam-se, por um lado, como substitutos dos escravos nas fazendas e como empregados nas novas áreas pós-escravistas, atendendo assim às demandas dos fazendeiros. Por outro lado, como europeus

e católicos, não destoavam do bloco cultural e demográfico formado pela classe dominante imperial, confortando as perspectivas culturalistas da corrente "civilizatória" presente no aparelho do estado.” (Luis F. de Alencastro e Maria L. Renaux, História da Vida Privada no Brasil vol. 2.)

O texto acima faz referência a duas correntes divergentes quanto ao rumo imigratório, em meados do século XIX, e ao futuro do destino brasileiro. Por trás dessas correntes se encontram os interesses de

a) fazendeiros, que não queriam o fim da escravidão negra e tentavam escravizar pessoas de outras regiões do mundo; e da burocracia imperial abolicionista, que não mais queria a escravidão no Brasil, estimulando uma política imigratória européia.

b) fazendeiros, que buscavam angariar proletários de qualquer parte do mundo e de qualquer raça, para substituir os escravos fugidos, mortos ou libertos; e da burocracia imperial, que tentava fazer da imigração um instrumento de “civilização”.

c) uma burguesia pronta para receber proletários de todos os cantos do mundo, desde que católicos; e uma aristocracia cafeeira, que se encontrava no poder e preocupava-se com a criação de uma nação branca e de formação protestante.

d) fazendeiros escravocratas e comerciantes urbanos, que desejavam manter a escravidão e, para isso, incitavam a vinda de diferentes tipos étnicos; e dos estudantes abolicionistas, defensores incondicionais do trabalho assalariado.

e) fazendeiros do café, na região do novo oeste paulista, que estimulavam a vinda de chineses para substituir o escravo negro; e uma burguesia defensora da mão-de-obra assalariada, porém branca e católica.







6. UNESP JULHO 2005 LEI DE TERRAS 1850

Terras devolutas são aquelas que pertencem ao Estado porque nunca pertenceram, legitimamente, a um proprietário privado. Essa categoria surgiu após a aprovação da Lei de Terras, de 1850, que determinou que toda aquisição de terra só poderia ser realizada por meio da compra, vetando assim a aquisição por meio da posse. Com isso, as terras que não pertenciam a nenhum proprietário particular foram “devolvidas” ao Estado — daí o termo “devoluta”. Por isso não cabe ao Estado provar que uma determinada gleba é devoluta: cabe a quem afirma ser seu proprietário o ônus de prová-lo. Como essas terras não estavam delimitadas, pois eram do Estado por exclusão, muitas acabaram sendo griladas. (Folha de S.Paulo, 15.04.2003.)

a) No período colonial brasileiro, como se dava o acesso à terra?

b) Explique o fato de a Lei de Terras ter sido assinada no mesmo ano da lei que pôs fim ao tráfico de escravos para o Brasil.







7. UNESP JULHO 2005

ECONOMIA BRASILEIRA 2 REINADO E REPÚBLICA VELHA

BRASIL: PRINCIPAIS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO (1821-1929).

PARTICIPAÇÃO (EM %) NA RECEITA DAS EXPORTAÇÕES

café Açúcar Algodão borracha couros Outros

1821-1830 18,4 30,1 20,6 0,1 13,6 17,2

1831-1840 43,8 24,0 10,8 0,3 7,9 13,2

1841-1850 41,4 26,7 7,5 0,4 8,5 15,5

1851-1860 48,8 21,2 6,2 2,3 7,2 14,3

1861-1870 45,5 12,3 18,3 3,1 6,0 14,8

1871-1880 56,6 11,8 9,5 5,5 5,6 11,0

1881-1890 61,5 9,9 4,2 8,0 3.2 13,2

1891-1900 64,5 6,0 2,7 15,0 2,4 9,4

1901-1910 52,7 1,9 3,2 25,7 4,2 13,4

1911-1913 61,7 0,3 2,1 20,0 4,2 11,7

1914-1918 47,7 3,9 1,4 12,0 7,5 27,8

1919-1923 58,8 4,7 3,4 3,0 5,3 24,8

1924-1928 72,5 0,4 1,9 2,8 4,5 17,9

(H. Schlittler Silva, Tendências e características gerais do comércio exterior no século XIX. A. Villanova Vilela e W. Suzigan, Política do governo e crescimento da economia brasileira 1889-1945, em Paul Singer, O Brasil no contexto do Capitalismo Internacional, em Boris Fausto (direção), História Geral da Civilização Brasileira.)

a) Em que momento a borracha brasileira passa a ser mais fortemente exportada? Por que houve esse crescimento acentuado?

b) A partir da década de 1910, o Brasil deixou de dominar o mercado mundial de borracha. Por que isso ocorreu?



8. FGV 2 SEMESTRE 2005 BRASIL 2 REINADO IMIGRAÇÃO



O sucesso da imigração na década de 1880, como fórmula para substituir os escravos nas fazendas de café, foi resultado:

a) Da Lei de Terras, que tornava acessível a terra aos estrangeiros pobres.

b) Do financiamento da entrada de contingentes de imigrantes pelo governo.

c) Da industrialização do país, que abria novas perspectivas de empregos.

d) Das colônias de parceria, introduzidas pelo senador Vergueiro em 1882.

e) Da crise econômica nos EUA, que estimulou a emigração para o Brasil.



9. UNESP JULHO 2005 GUERRA DO PARAGUAI

“Guerra do Paraguai” ou “Guerra da Tríplice Aliança”? Não só os nomes variam. Até hoje essa guerra, que

causou um forte impacto nas relações entre as partes diretamente envolvidas – Argentina, Brasil, Paraguai e

Uruguai –, é ensinada de modo diferente aos jovens desses países. (Rosendo Fraga, Nossa História, novembro de 2004.) Para o Brasil, entre as decorrências desse conflito, pode-se apontar

a) um grande endividamento externo com a Inglaterra e o fortalecimento do Exército.

b) a conquista de amplos territórios e a decadência da produção agro-exportadora.

c) o enfraquecimento do Exército e um aumento substancial da produção industrial.

d) uma forte crise diplomática com a Inglaterra e a extinção do tráfico negreiro.

e) o recrudescimento da escravidão e a conciliação entre conservadores e liberais.







10. MACKENZIE JULHO 2005 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A 15 de novembro de 1889, a Monarquia era derrubada por um golpe militar, proclamando-se a República. Contribuíram para esse fato

a) falhas no sistema de parceria e em outras iniciativas para ampliar a imigração e o trabalho livre.

b) interesses de fazendeiros do oeste paulista, das classes médias urbanas e de setores militares, que se aliaram em oposição ao arcaico centralismo monárquico.

c) os conflitos entre governo monárquico e clero católico, com sérias repercussões sociais, que culminaram na adesão da Igreja ao golpe.

d) a mal sucedida campanha da Guerra do Paraguai e o conseqüente declínio de prestígio dos militares ao retornarem ao país.

e) as grandes mudanças sociais realizadas pelo governo monárquico, inserindo índios e escravos na vida política. Isso perturbou a estabilidade tradicional do governo imperial e provocou a reação das elites.









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