Minha filha escrito desenho sobre o papel, vi no presente, com a sua voz a alcançe do povo, outrora o meu ser fiel.
Por um segundo com os olhos fixos, vi no dorso da lua a casa sem telhado de vidro, a rua deserta e as flores se abrindo. A úncia via de acesso ao rio, o pássaro que cantava alegre no galho quando a chuva lavava à terra. E em lépidos farfalhos da hora sob a luz do sol na retina, a alma tênue e meiga que da solidão dos cantos daquela grande casa veio me abraçar.
Era você.
Era você, em cor, em luz, em flor.
Se nunca tive tempo,
se o tempo me escravizou. Perdoe, meu amor.
Somos adultos... Erramos mais do que se possa crêr.
Se o filho que fui morreu, não quero que o pai degere o pecado, tão pouco que você não leve-me no peito pra onde você for.
Nunca serei o herói, talvez nem tenha sido o pai, mas gostaria de ser o amigo. |