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Discursos-->Plano de Defesa petista: Como enrolar militar na Bandeira -- 27/01/2009 - 17:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Repassando e concordando com a crítica. Já afirmei que esse Plano é mais uma forma de enrolar os militares na Bandeira, enquanto a tomada do poder, com o auxílio dos "movimentos sociais", vai sendo estruturada. A "avant-premiere", vamos assisti-la quando da realização do FSM, em Belém/PA, onde a União despejou mais de 70 milhões de reais, contando com a presença de "companheiros" tais como Hugo Chávez, Evo Morales, Correa, Lugo et caterva. Mais do que nunca há que colocar as barbas de molho pois, o que vem por aí, não é nada tranquilizador.

OJBR


I. O artigo

23/01/2009

Preparados para o que der e vier (Artigo)

O poder militar não é um luxo, mas uma necessidade

ARMANDO VIDIGAL

O Brasil é um país pacífico.

Não ameaça ninguém e nem é ameaçado. Durante anos, isso nos foi dito e repetido tantas vezes que houve quem acreditasse na assertiva. A História contribuiu para isso. Só não reconhecíamos o óbvio: o que nos deixava a salvo de ataques não era a nossa simpatia, mas sim era a nossa absoluta desimportância dentro do contexto político-estratégico internacional.

Só que isso mudou. A atual crise financeira que está redesenhando o capitalismo mundo afora é apenas uma - e certamente a menor - das crises que se prenunciam nesse início do século XXI. Outras quatro estão por vir. E, em todas elas, a solução passa pelo Brasil.

A primeira delas é a crise de energia.

Até recentemente importador de petróleo, hoje nosso país destaca-se no cenário internacional não apenas pelas suas imensas reservas recém-descobertas do pré-sal. Temos também enormes reservas de Urânio. Detemos tecnologia de ponta, solo e climas perfeitos para nos tornarmos os maiores produtores de biocombustíveis.

A segunda grande crise é a da água. Motivo de guerras na África e no Oriente Médio, ela já começa a escassear nos países ricos. No Brasil, ela abunda A terceira grande crise, associada ao problema da água, é a crise dos alimentos. Nesse ponto, novamente a solução passa pelo Brasil, o "celeiro do mundo".

Finalmente, a quarta grande crise do século XXI: a do meio ambiente.

Uma vez mais, o Brasil e a Amazônia, "pulmão do mundo", ocupam papel central nesse debate, em que a tese de internacionalização de nossas florestas ganha adesões a cada dia.

Cada uma dessas crises realimenta as outras e é por elas realimentada.

Não se trata de paranóia de militar.

Vivemos um claro deslocamento do pólo estratégico mundial para o Atlântico Sul. E o Brasil, por todas as condições já mencionadas, encontra-se no foco das atenções.

Por isso tudo, vem em boa hora a "Estratégia Nacional de Defesa" pelo governo federal, que percebeu a importância de recuperar nossas Forças Armadas e construir uma sólida base militar. Isso só será possível se houver, de fato, políticas que fortaleçam a indústria nacional de defesa - estatal e privada -, que, por sua vez, deve trabalhar em conjunto com as universidades e os centros de pesquisa para o desenvolvimento da nossa própria tecnologia para que não dependamos do conhecimento de quem pode se tornar hostil no futuro.

O poder militar não é um luxo, mas uma necessidade. Se vamos utilizá-lo ou não, pouco importa. Mas só poderemos verdadeiramente descansar quando tivermos a certeza de que, se preciso for, estaremos preparados para o que der e vier.

ARMANDO VIDIGAL é professor do Centro de Estudos de Política e Estratégia da Escola de Guerra Naval.


***


II. A crítica

(Autoria desconhecida)


O articulista não conhece nada sobre o assunto e escreveu um monte de bobagens. As idéias dele teriam sentido se o Brasil estivesse começando agora como uma nação.

Houve uma época em que o poderio econômico era uma decorrência do poderio militar. Foi assim com o império romano que se expandiu e enriqueceu usando o poderio de suas legiões invadindo e conquistando países. Ocorre que naquela época as armas eram a lança, a espada, a adaga, o arco e flecha, a artilharia eram catapultas que lançavam pedras e os veículos se resumiam ao cavalo.

Hoje a realidade é o inverso, ou seja, o poderio militar de qualquer nação é conseqüência do seu poderio econômico. E depende exclusivamente da capacidade científico/tecnológica de cada uma.

Os Estados Unidos, hoje a maior potência mundial sob todos os aspectos, tornou-se uma potência militar depois que enriqueceu. E isto bem antes da primeira guerra mundial, pois no final do século dezoito os americanos expulsaram os espanhóis das Américas e até das Filipinas, lá do outro lado do mundo.

Isto quer dizer que esse tal Plano Estratégico de Defesa do governo louco/petista não passa de uma piada. Primeiro porque o Brasil é um país pobre, principalmente de cérebros, e segundo porque uma força militar poderosa para ser construída leva décadas e consome centenas de bilhões de dólares.

O plano começa errado por conceber uma aliança militar com a França. Ora, bolas, a França é um país decadente dentro da União Européia, com um desemprego de 15%, a maior inflação na área do Euro e invadida por miseráveis muçulmanos e africanos. Foi salva duas vezes da sanha alemã pelos americanos. Após a segunda guerra mundial se soergueu graças ao Plano Marshall dos americanos e tornou-se uma potência econômica e militar. Mas o socialismo implantado na França após a era de Gaulle destruiu as conquistas do pós-guerra e hoje tem um sistema previdenciário e social que a está levando a falência.

A França ainda detém uma boa tecnologia na área militar, mas se alguém pensa que vai cedê-la de graça está completamente atoleimado. Principalmente a um pais como o Brasil que hoje não respeita as convenções internacionais.

Por trás desse plano repousa uma ideologia de botequim que pensa amedrontar os Estados Unidos, o grande inimigo da esquerdalha latrino-americana. Abaixo eu cito alguns dados para corroborar o que afirmei no início: a falta de conhecimento do articulista sobre o assunto:

a) A frota naval de combate americana é maior que a soma das treze principais marinhas do mundo;

b) Os Estados Unidos possuem nove porta aviões nucleares. Em média, são tripulados por 5.000 homens e carregam 85 caças bombardeiros e super-bombardeiros além de aviões Awack equipados com radares para detectar com precisão o inimigo a milhares de quilômetros de distância. São equipados também com plataformas de lançadores de mísseis de vários tipos, inclusive capazes de transportar bombas nucleares;

c) As forças armadas americanas dominam em qualquer nível - terra, mar, ar e espaço - e têm um orçamento maior que a soma das catorze nações que mais gastam com sua defesa;

d) Os Estados Unidos possuem armamentos que nenhuma nação do mundo é capaz de construir por falta de tecnologia e dinheiro. Exemplo: os super-bombardeiros B-1 e B-2 Spirit, este invisível ao radar, que custam um e dois bilhões de dólares cada um respectivamente. A US Air Force possui 120 B-1 e 80 B-2 Spirit;

e) Os submarinos nucleares americanos, capazes de lançar mísseis de longo alcance equipados com ogivas nucleares, podem ficar até dois anos submersos. Cada um custa a bagatela de 120 milhões de dólares e a marinha americana possui 90 deles;

f) Os Estados Unidos mantêm no espaço extraterrestre uma rede de satélites espiões capazes de detectar uma caixa de fósforos em qualquer parte do planeta;

Tem mais, muito mais, mas fico por aqui para não me alongar. E lhe mando em anexo um pps. para você ver que este articulista não entende nada do assunto. Melhor que anunciar um plano estratégico que jamais sairá do papel seria fazer uma aliança militar com os Estados Unidos, a exemplo da Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Quem mexer com um, mexe com os demais.


Obs.: Textos recebidos de Osmar JB Ribeiro (F. Maier).



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