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Cordel-->Baile da Peleja... Vamos todos! -- 30/10/2002 - 19:07 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tu me chamas de “fessora”
Então eu vou te ensinar
Tem de ter coração mole
E minha canção cantar
Se isto é coisa de amigo
Não quero nenhum perdido
E temos de harmonizar...

Faça então o que lhe digo
Mestre-Senhor do cordel
Esqueça as pelejas idas
E corra suave o cinzel
Vamos relaxar os dois
Cangalha canga de bois
Isso é ser um menestrel!

Nas regras desta peleja
Faço aqui a preleção
António Torre da Guia
Convoco nesta edição
Tivemos alguns revés
Ensaiamos pontapés
Mas venceu o coração...

Depois do surto ligeiro
Aparemos as arestas
Das ofensas mal-queridas
E iluminemos em festas
De amizade e cortesia
Para entrar em sintonia
De alegrias manifestas...

Vamos nos fazer agora
Rebeliões de poesia
Enriquecendo em cordel
Toda nossa fantasia
Se temos muito em comum
De um por todos e mais um
Que jorre nossa magia!

Chamo então os menestréis
Pra dançar a doce valsa
Ao sabor de um sonho lindo
Com tempero e muita salsa
Que amarrada à cebolinha
Bem picante e gostosinha
Nossa comida realça...

Quero valsar com da Guia
Dando a mão ao mestre Egídio
Algemar Jorginho Sales
Como se faz no presídio
Quero Dom Kless apertar
Só com um dedo e brincar
Feito criança-prodígio ...

Vou rodopiar Cursino
Segurá-lo pelo pé
Piolho-chato esticando
A perninha no balé
Dominguinho do Planalto
Descendo do salto-alto
Pra poder cheirar rapé!

Lílian Maial de sainha
Com babado no joelho
E Coadinho nas coxas
Enrolado no pentelho
Alencastro no atabaque
Rubenio ereto de fraque
E o Manezim ao espelho...

Lumonê fará discurso
Bem no centro do salão
Vai dizer “Lula-lá-lá”!
Com a estrela em sua mão
Tanajura meio esquerdo
Aperta a barriga lerdo
Pra não soltar safanão!

Neste baile do cordel
Tomamos todas e tudo
Mas eu vi o Daniel
Entrar surdo e sair mudo
A Rose nem lhe deu trela
E se ele mexeu com ela
Ela rendeu o bigodudo...

Esperança era em tudo
Ali não se tinha medo
Foi quando chegou ao baile
O bom Elpídio Toledo
Foi chegando Airam Ribeiro
Com seu passinho matreiro
Quem não gosta de um folguedo?

Foi quando chegou Jorgina
Com aquela cara de santa
Disse “façamos silêncio
Que vai entrar uma anta”
Adivinhem que é chegado
César que ficou castrado
Enrolado numa manta...

Dos outros que não bailaram
Nesta valsinha ligeira
Quebraram pernas e braços
E ficaram na cadeira
Estou com dedos doendo
De tanta coisa escrevendo
Mas valeu a brincadeira!
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