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Artigos-->O que é melhor para o Brasil? -- 27/07/2005 - 23:50 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O que é melhor para o Brasil?



Recentemente, uma jovem professora de história, mestra aos 24 anos, numa conversa como essas que os brasileiros e brasileiras andam tendo em todo bendito canto deste país, com seus enormes olhos sinceros e tranquilos, me disse – bah, tchê, mas quem conhece a história da América Latina não se surpreende com o que está acontecendo no Brasil.

Ainda reflito sobre o que Letícia Guterres me disse.

É importante refletir, no meio dessa crise, tirando o fígado da língua – porque há petistas históricos enfurecidos com o caso de Silvio Pereira – e as lágrimas dos olhos – ao ver gente da estirpe de Genoíno,– eu deveria corrigir para Genuíno, como o Word me recomenda – sob suspeição, e pensar no Brasil.

Se pensarmos no Brasil, vamos parar de ficar esperando a próxima bomba na mídia e poderemos nos concentrar em propostas para tirar o Brasil da crise.

Este precisa ser o compromisso e o movimento imediato dos homens e mulheres de bem deste País, graças aos quais temos avançado – a duras penas – nos últimos anos, buscando um ideal de justiça social, de melhores condições de vida. Mulheres e homens de bem que desejam uma nação livre, soberana, que construa alianças internacionais para a boa evolução da humanidade.

O espetáculo macabro da mídia precisa ter um fim.

A cada dia vejo os comentaristas anunciarem os movimentos dos especuladores que ganham – como sempre ganharam – muito dinheiro no movimento de compra de dólares ou na bolsa de valores. A esses, que venha qualquer crise. Estão aí para ganhar dinheiro e dane-se o Brasil.

Nós, que somos trabalhadores, profissionais liberais, pequenos empresários e agricultores, que ganhamos a vida com o suor do rosto, lutamos para ter uma vida digna e sonhamos com um país melhor, temos condições de fazer o debate, formar opinião e encontramos, neste momento, um desafio – o de buscar que a própria sociedade construa a saída para a crise.

Precisamos cobrar de nossos líderes que organizem esse debate nos fóruns democráticos, populares, para que nos mobilizemos para exigir responsabilidade da grande mídia, dos atores políticos.

Precisamos usar nossos espaços de divulgação para exigir o fim desse espetáculo e o início de um grande debate, onde vamos fazer uma escolha.

Eu já fiz a minha. Eu acho que sei qual é o melhor projeto para o Brasil.

É aquele que nos coloca de pé frente os capitais internacionais, que não renova o acordo com o FMI sem criar crise – ou será que criou? -, que coloca a luta contra a corrupção onde deve estar – nos órgãos criados e reaparelhados para isso -, que amplia os projetos sociais de forma contundente, que pára o processo de privatização que destruiu o Estado e sua capacidade de oferecer bem estar ao longo das últimas décadas.

Vivemos uma crise onde temos que fazer uma escolha.

E eu exijo de nossas lideranças que assumam o seu papel. Ou precisaremos de novas?

Não falo de confrontos, como a mídia tentou dizer que Lula procura fomentar. É mentira.

O Presidente espera – e precisamos responder a isso – que tenhamos a capacidade de nos mobilizar de forma inteligente, serena e firme para pormos um fim a esse espetáculo – que é macabro e tem uma finalidade clara - interromper um bom projeto para o Brasil. Mas que não é o projeto da minoria.

A crise existe, está dada. Não podemos ignorá-la. Mas a nós, que temos um projeto digno, é dada a missão de superá-la dentro de um processo que escreva novas páginas na história da América Latina. Que faça brilhar os olhos de Letícia, nossa pequena mestra, que me inspirou esse artigo.

Vamos exigir isso de nossos deputados, senadores, líderes sindicais, daqueles que estão no poder neste Governo. E aí, companheirada? Ou sobe ou sai de cima.

Vamos fazer a reforma política? Oba, vou começar a telefonar, mandar e-mails, visitar deputados, fazer um adesivo pro meu carro.... Não? Então vamos fazer o quê?

O que vamos fazer para aproveitar a crise e implodir essa rede que envolve as grandes corporações transnacionais, que a cada dia revela mais atores inesperados, corruptos e corruptores, cujo projeto é diferente daquele que defendemos?

Alguém me diga, porque sou líder de mim mesma. Estou esperando vocês fazerem alguma coisa, além de abaixo assinado dos movimentos sociais.

Milhões de brasileiros e brasileiras estão esperando isso!

Eu... bom... eu escrevi este artigo.

Está chegando a hora do Jornal da Globo. Vou lá pra televisão espiar o espetáculo. E torcer para amanhã, de manhã, a gracinha da Miriam Leitão novamente ser simpática ao bem.

A que ponto chegamos.







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