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Poesias-->Anjo Negro -- 22/04/2002 - 20:48 (Enildo Netto Teodoro) |
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Não me temas
Não vou lhe ferir se não temer
E se eu não o faço
Ninguém ousará fazer
Nunca quis ser temido
Embora aceite meu carma
Mas se por você for querido
Eis aqui teu anjo da guarda.
Dos séculos que caem por cima de meus ombros
A solidão do meu parecer
Que me transformaram neste assombro
Al qual todos devem temer.
Minhas asas fazem eco
Tenho a angelitude do meu lar
Em todos estes séculos
Só você pode me enxergar
Ouvir-me como a doce melodia
Ver-me como anjo ao luar
Distante como o sol do dia
Tão longe que eu não posso tocar
Serás breve diante do tempo
Que nunca para a espera
Levarei-te no meu pensamento
Aguardando você em outra era
Encontrar-te na certa estação
Donde de mim não poderás escapar
Quando livre o seu coração
Puder ser ouvido por um Anjo ao luar
Enildo Netto Teodoro
22 de Abril de 2002
Rio de Janeiro
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