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Poesias-->O Pranto -- 22/04/2002 - 18:54 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Poeta... Não morre!

Bem dizes amigo orador das seis e meia!

A felicidade de quem crê na eternidade do pai, jamais há de deixar os andaimes dessa vida.

Filhos, vos alegrai! O poeta está vivo!

Vivo dentro de cada um de nós. Assim assinalou a sua história... Com sofrimento normal da labuta e muita paixão.

Agora ele partiu.

Fiel desbravador dessa Macapá.

O que o Norte tem a falar, quando em tempo de novo século aceitas da morte, sem temor o convite a vida eterna ?

Na verdade não devemos chorar só pelo pai, mas pelo homem que essa nação, agora crescida, esqueceu de saudar.

Vim também do Pará,

Nunca o ví chegar,

Não sei da sua roda de samba,

Não sei quando foi bamba,

Tão pouco conheço a sua música.

Mas o seu povo. Esse povo formado, não posso negar.

E nessa odísseia saudosa, cujas lágrimas começam a furtar-me o momento, ouço desses humildes construtores, negros, brancos e índios a justiça, a paz e a harmonia do lar que vós muitas vezes com maestria sabia revelar.

Segue altaneiro Ubiraci, pois que o chão cuja os pés em vida tocou, hoje são mantos, que essa noite calçada em pedaços, há de acalentar o silencio deixado por ti na casa Eliezer Levi. Onde muitas e muitas vezes o amor inventado por ti a essa terra, a esse povo que hoje chora saudoso, servirá de calor ao frio que o tempo determinou sentir.

E o teu luto será o estandarte do brio, cuja alma, em reserva do peito faz gemer em nossos leitos, como doce canto dos pássaros em revoada

a tua seresta, nesse dia filho da tua última madrugada.Adeus poeta!...

Adeus!
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