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Artigos-->Os Súditos de Brasília -- 05/07/2005 - 19:11 ( Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Novos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostram uma carga tributária no primeiro trimestre de 2005 equivalente a 41,6% do Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas no país. No mesmo período do ano de 2000, esse percentual era de 36,7%. Nos tempos da revolta de Tiradentes contra os abusos de Portugal, era cerca de 20%. Nos países vizinhos ao Brasil, a média está abaixo de 20%. O fato é evidente: no Brasil, não existem cidadãos, mas súditos!



O Partido dos Trabalhadores vem aumentando a carga fiscal, que prejudica principalmente... os trabalhadores! A arrecadação aumentou quase 15% contra o mesmo período do ano anterior, enquanto a economia cresceu apenas uns 3% no mesmo período. Essa carga absurda faz com que menos empregos sejam gerados. O Estado não cria riqueza, apenas tira das empresas e “contribuintes” para gastar, e muito mal. A sonegação cresce sem parar, como era de se esperar, já que manter-se na legalidade com impostos dessa magnitude é pedir para ir à falência. A informalidade também explode, pelos mesmos motivos. A culpa da miséria nacional é o modelo estatal, inchado ao extremo, que gera corrupção e desemprego. Mas o povo explorado sequer tem conhecimento dessa obviedade, e acusa o “neoliberalismo” pelos seus males.



Uma pesquisa mostrou que menos de um terço das pessoas sabe que paga imposto em todos os produtos consumidos. Aqui, diferente dos Estados Unidos, os preços não vem separados pela fatia do Leão, quase metade do preço final. Os empresários levam a má fama, enquanto o maior sócio, responsável pelos preços maiores, posa como defensor dos pobres. Justo o governo, cuja gastança acaba parindo milhões de pobres a mais. Com tanta ignorância por parte dos explorados, fica complicado imaginar uma saída dessa armadilha. O povo pede para a raposa cuidar de suas galinhas, por total falta de conhecimento dos fatos. Querem que as sanguessugas curem a leucemia. Pedem ainda mais Estado para “combater” a ganância dos empresários. E ainda contam com o respaldo dos pseudo-intelectuais estatólatras, que vêem no aparato estatal a possibilidade de obterem fama e fortuna, já que a mediocridade deles seria fatal na concorrência justa do livre mercado.



Os súditos de Brasília nem mesmo sabem que são súditos. Não sabem que seu esforço pessoal banca o carro da Michele, cadela do presidente Lula. Não sabem que cada vez que acordam para o trabalho, estão sustentando na verdade toda a burocracia, funcionários públicos, a vida mansa dos deputados, vereadores e seus infinitos assessores. Não entendem que o Estado não é pai, e sim empregado do povo. Ignoram que toda vez que pagam suas contas e compram seus produtos, aproximadamente 40% desse valor vai direto para o governo, para depois sumir num mar de corrupção. Como muitos miseráveis sequer pagam impostos, e milionários acabam criando mecanismos de evasão fiscal, podemos inferir quanto essa carga pesa nos ombros da classe média, praticamente em extinção por conta dos impostos. Estudos mostram que a carga real para eles é de uns 65% do que ganham. Como são cerca de 260 dias úteis no ano, isso eqüivale dizer que o trabalhador labora quase 170 dias apenas para o governo, restando algo como 90 dias do seu esforço para uso próprio. Apenas a partir do mês de Agosto o trabalhador estaria realmente trabalhando para seu benefício pessoal, e não para os parasitas do Estado. Tamanha exploração vem com o respaldo da lei, o que não anula a imoralidade do ato. Escravos acorrentados no passado tinham mais liberdade...



por Rodrigo Constantino
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