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Poesias-->Errante -- 19/04/2002 - 19:14 (Maria Paula Braga Murad) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem errante retornou,

Com vestimentas meigas-quentes-carinhosas,

-tal qual antigamente –

Na cantiga doce de seus lábios,

A mesma cantiga soprou,

Suavemente.



O amor de outrora retornou,

Reconfigurado-mudado-melhorado,

Com belas vestimentas se apresentou,

Mas ao invés do amor,

Com a dor me presenteou.



Pude ver maldade em seus olhos,

-Outrora tão doces?-

Malícia e cinismo em seus atos,

-Antes tão acalentadores?-

E me senti indecisa e triste,

E me senti idiota e traída,

E me senti como se uma faca me cortasse por dentro,

Tive, novamente, quinze anos.



Logo eu que achava que tinha mudado,

Que sabia me proteger,

Percebi que tinha muito o que aprender – e sofrer.



Talvez meu erro seja ter acreditado,

Talvez meu erro seja acreditar,

Talvez minha salvação seja desacreditar.

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