Aprendi que para ser feliz preciso de tão pouco que muitas vezes não percebo que esse pouco só depende de mim. Sabe, preciso estar em sintonia comigo mesmo, com meus desejos e com minhas necessidades.
Aprendi que para ser grande, preciso primeiro ser pequeno, valorizar as coisas pequenas, pensar pequeno, considerar pequenos gestos como: abraçar alguém, dizer o quanto o outro para mim é importante, sorrir, chorar, cantar, contar piada.
Aprendi que os problemas em minha vida só podem me fazer crescer.
Aprendi que por mais que eu queria qualificar problemas como sofrimentos, são duas coisas completamentes diferentes. O sofrimento é justamente quando não tenho ainda condições ou competência para solucionar um problema, ou quando eu quero mascarar um problema, uma realidade.
Aprendi que sofrimento é apego. Apego a bens materiais, apego a amores piedosos, apego ao consumismo, apego a vaidade. Esses apegos me impedem de ser feliz, pois com o apego, vou ao encontro de muitas coisas prazerosas como status, luxo, sexo sem compromisso, amizades interessadas sempre de acordo com o meu interesse, mas nunca vou ao meu encontro, ao encontro do mundo que se repete várias vezes para mim. Eu ignoro muitas vezes minha própria cultura que é de ser um SER em evolução.
Aprendi que os sentimentos verdadeiros vêem sem apego, sem o compromisso que a sociedade nos impõem. Sabe, aquele lance de eu ter que agradar a todos! Amigos, chefes de serviço, namorada, esposa, família, não que isso não seja importante.
Aprendi que para gostar de alguém de verdade, devo gostar pelo simples fato da pessoa existir e a existência da pessoa com seus erros e acertos me faz bem.
Aprendi que assim como muitas vezes eu não sou sincero comigo mesmo, não devo também renunciar aos meus sentimentos por mais variáveis que eles sejam, pois o segredo não esta em negar o que sinto, mas sim saber se o que sinto me levará a um simples prazer de momento ou me conduzirá a liberdade da felicidade, ainda mais sabendo que aquilo que verdadeiramente eu vier a sentir estará comigo, onde quer que eu vá, frente ao que quer que eu faça, é justamente por isso que devo iniciar um exercício comigo mesmo de discernimento do que é verdadeiramente bom ou ruim para minha vida, pois minha vida e meus sentimentos anoitecem e amanhecem comigo e fugir dessa realidade só me trará infelicidade.
Aprendi que acreditar no ser humano vale a pena, pois pessoas como meus superiores no trabalho, que me proporcionaram esse curso que realizei este fim de semana nos dias 24, 25 e 26 de junho de 2005 acreditaram em mim e que seria bom. Vale aqui registrar a vocês meu sincero obrigado.
É!...aprendi muitas coisas. Aprendi que o dinheiro é sim importante, mas definitivamente não compra felicidade e quem acha que o dinheiro compra felicidade é porque já vendeu a sua própria possibilidade de ser feliz. E a beleza então? É lógico que o belo nos atrai, mas o belo que vem de dentro do ser humano, o belo que é capaz de longe despertar interesse, o belo que cativa o homem para a fraternidade, o real socialismo de primeiro preocupar comigo mesmo para melhor me preocupar e ajudar o outro.
Aprendi que para ser bom eu devo entender o mais obvio dos detalhes. EU SOU UM SER HUMANO. E A FELICIDADE ESTA NA CAPACIDADE DE EU ENTENDER QUE ME TORNANDO PEQUENO FRENTE AOS DESEJOS CAPITALISTAS E POSSESSIVOS DO HOMEM ATUAL, E MUITAS VEZES EXPRESSADO EM MIM, SE EU ENTENDER ISSO E ME PREDISPOR A MUDAR ESSA REALIDADE DE BUSACR A FELICIDADE FORA DE MIM E PASSÁ-LA A BUSCAR DENTRE DE MIM MESMO COM UMA MELHOR COMPREENSÃO DE MIM MESMO, PARA MIM MESMO, AI COM CVERTZA, EU ESTAREI COMEÇANDO A ENCONTRAR MINHA FELICIDADE.center/>
EDEMILSON |
