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Artigos-->UMA ADVERTÊNCIA. A ÁGUA E OS RIOS PODEM ACABAR. -- 25/06/2005 - 21:56 (Moacir Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
UMA ADVERTÊNCIA. A ÁGUA E OS RIOS PODEM ACABAR.



Moacir Rodrigues.



Se a gente racionar, irá perceber o grande significado de um rio para uma região, um Estado ou um país. Em verdade, é ele um produto da natureza e como tal, inicia a sua caminhada na nascente, de onde corre uma água limpa e sem contaminação. Esta água chegaria com a mesma pureza a um outro rio onde o primeiro deságua ou ao mar. No entanto, a ação do homem, nefasta por natureza, impede que a sua água continue a brilhar e a rolar com a mesma pureza verificada nas suas cabeceiras. O rio recebe insumos, produtos petrolíferos, esgotos das cidades e venenos de toda ordem. Essa contaminação pela mão do homem significa que o ser humano não importa com a própria espécie, porque os que moram nas cabeceiras do rio não se importam com aqueles que moram á beira do seu percurso até naquele lugar onde o rio deságua no oceano. Se tivessem a consciência de que todos que moram às margens do rio precisam de água limpa e pura para uma vida ideal, jamais contribuiriam para que ocorresse a desenfreada contaminação. Mas este sentimento não existe. Acha-se que cada um resolvendo as suas necessidades, não precisa nem se preocupar com as necessidades dos outros. É um mundo cruel e injusto, onde o tão sonhado amor e o pretendido respeito ao próximo não existem. Se qualquer pessoa quiser constatar essas assertivas, basta percorrer um rio do seu nascedouro até o lugar onde deságua no oceano. Terminará a sua viagem estupefato e desalentado. Como o rio desce constantemente dada a tendência da água de rolar morro abaixo, você verá que mesmo recebendo vários afluentes, o rio não aumenta o seu volume durante o seu percurso. Até pelo contrário, rios que conhecemos transbordando suas águas, agora, poucos anos depois, estão assoreados e com suas águas bastante diminuídas, podendo ser chamados simplesmente de córregos. A verdade é que, no percurso de um rio, umas poucas almas têm a consciência da preservação das riquezas geradas pela mãe natureza. Passando pelas cidades, você irá concluir que poucos são os administradores públicos que promovem o tratamento dos esgotos. Maioria os canaliza para os rios, que levam de graça as impurezas e o lixo produzidos pela população. Dali para baixo, salve-se quem puder. E a cor da água ? Seria interessante fossem comparadas a da nascente do rio com a que deságua no oceano. Até aqui não tivemos a oportunidade de pensar nos peixes, nos pássaros e nos pobres dos pescadores. Nas últimas décadas, até a maioria dos pássaros que nos encantavam com seus gorjeios desapareceram. Os venenos colocados nas lavouras provocaram a morte dos pobres bichinhos. Os peixes sumiram ou então diminuíram sensivelmente. E ninguém se escandaliza com o fato de a natureza estar morrendo. Imagine os tempos passados onde os peixes subiam à tona dágua recolhendo alimentos e até mesmo provocando um barulho na água que corria silenciosa. É preciso que acordemos para o fato de água não tem mais o barulho dos peixes e que a mata não tem mais a orquestra formada pelo cantos dos pássaros. É preciso que pensemos, criemos consciência e até mesmo nos conscientizemos de todo esse quadro caótico e imaginemos de onde estamos vindo e para onde vamos. Urge que aconteça a necessária mudança para o bem dos que moram nas margens dos rios e na região onde ele se mistura com as águas do mar, que pensemos nos nossos filhos, nos nossos netos, pois do contrário nem água sobrará para as novas gerações.

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