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Artigos-->O político e as outras profissões -- 12/06/2005 - 13:37 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Numa análise rápida pelas diversas profissões talvez os políticos sejam os que mais levam para dentro de casa a rotina do dia-a-dia.



No caso do político iniciante – vereador ou deputado estadual, os eleitores se dirigem a eles tanto em suas casas como nas Câmaras e Assembléias Estaduais, e o fazem para pedir ajuda ou, o que é mais raro, discutir propostas e projetos.



Em se tratando de Deputado Federal ou Senador, que são obrigados a saírem dos seus Estados e passarem a semana em Brasília, a proximidade com os eleitores e familiares se dá nos finais de semana ou nos períodos de recesso em janeiro e julho.



Em qualquer dos casos o político é o que mais leva o seu ‘cliente’ para dentro de casa. Nem pensar na hipótese de a esposa/marido ou filhos de um político acordar mal humorado – e quem não tem um dia desses? - e de cara feia atender um eleitor. Se isso acontecer com certeza o candidato poderá perder valiosos votos.



A família toda tem que estar sempre disposta e feliz mesmo depois de um dia de carreatas e comícios pela cidade num dia calorento – sem poder sequer trocar a camisa.



Ao eleitor brasileiro – sobretudo nas camadas mais pobres – ainda falta distinguir o horário de trabalho e de descanso do homem público. Em razão disso o político não se sente à vontade para conciliar o seu horário de homem público com o de pai ou mãe de família.



Por mais que seja desconfortável para a família de qualquer outro profissional que ele saia para atender uma emergência de trabalho, ainda não se compara ao desconforto da família do político com sua ausência de segunda a sexta-feira em Brasília, enquanto a família mora nos Estados de origem.



Mesmo ele trazendo sua família para morar em Brasília, ainda assim ele tem que voltar periodicamente ao seu Estado para manter contato e saber o que pensa a sua base eleitoral. Sem esse contato, o seu mandato não tem representatividade.



Por mais que se aperfeiçoe os meios de comunicação de longa distância, nada se compara ao cheiro e ao calor do abraço dos filhos e filhas.



Pensando nessas dificuldades e na economia com passagem de avião, fadiga do parlamentar com traslados, manutenção de apartamentos, deslocamento de assessores para Brasília, não seria hora de alguém apresentar uma proposta de reunião do Parlamento por videoconferência?

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