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Artigos-->A OUTRA FACE DO GOVERNO -- 05/06/2005 - 12:52 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A OUTRA FACE DO GOVERNO





Filemon F. Martins





O jornal Folha de S. Paulo, do dia 2 de junho de 2005 publicou um artigo do analista político Augusto de Franco, que traduz fielmente a situação do PT: “Tudo agora é uma luta. Nada acontece no Brasil de hoje que não possa ser interpretado como resultado de uma luta de grupos pelo poder.”

E ao lê-lo, lembrei-me dos tempos duros da ditadura militar, quando tudo o que se fazia ou escrevia era tido como subversivo: uma música, um poema, um artigo, uma crônica, uma manifestação, tudo era qualificado pelos donos do poder como subversivo. E lá vinha censura atrás de censura.

Na época, era o que mais se ouvia e repetia nas entrevistas aos jornais e televisão. Um certo deputado mineiro (não me lembro seu nome) era obcecado em rotular qualquer manifestação artística ou texto como subversivo.

Esse comentário é oportuno porque ultimamente o PT e seus aliados como o PC do B vem exercitando esse raciocínio: instalar CPI para apurar irregularidades, quaisquer que sejam, é desestabilizar o governo com fins eleitorais para 2006.

Sabe-se, é bom que se diga, que uma CPI quase sempre não apura nada e vergonhosamente quando apura, não resulta em nada, mas por outro lado, não era o Partido dos Trabalhadores defensor ferrenho de CPIs no governo anterior? Ora, é uma questão de bom senso, se não for pedir muito ao governo, cujo partido jogou no lixo 25 anos de lutas, esmagando as esperanças de trabalhadores ingênuos, que acreditaram nas promessas do outrora líder sindical, hoje Presidente da República.

Causa-nos indignação quando ouvimos, entre outros membros do Palácio do Planalto, José Dirceu, José Genoino (PT) e Aldo Rebello (PC do B) argumentando que a instalação da CPI dos Correios tem fins eleitorais, da mesma forma que ficávamos indignados quando ouvíamos políticos, como o Sr. Paulo Maluf entrar em nossa casa via televisão para falar tanto blá-blá-blá e fazer promessas mirabolantes, que jamais seriam cumpridas.

A instalação da CPI dos Correios pode ter, sim, objetivos eleitorais e daí ? “QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME”, diz o ditado popular e é assim que o povo entende. Caberia ao PT, no que diz respeito à instalação de CPIs, pelo menos honrar sua posição de decência e dignidade (apregoada antes das eleições) e não barganhar, como tem ocorrido, com parlamentares que assinaram o requerimento de abertura da CPI a retirarem suas assinaturas para barrar a apuração de responsabilidades.

Tem-se a impressão de que, para agradar a aliados e parceiros, não importa ao governo apurar se houve fraude, corrupção ou não. O que importa é descobrir quem denunciou e por que? Há, visivelmente, constrangimento não para encontrar os responsáveis e puni-los, mas porque se tornou pública a falcatrua. Para a sociedade brasileira, ou seja, o povo, o que interessa mesmo é expurgar esses parasitas de suas funções, onde quer que estejam, não importa se no IBAMA, CORREIOS, BANCO CENTRAL, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, POLÍCIA FEDERAL, JUDICIÁRIO ou pertençam a qualquer partido político.

Compram-se políticos e partidos desde que se tenham cargos e vantagens para oferecer. Quem der mais, leva. Que coisa triste, meu Deus. O País é imenso e rico, mas a desigualdade social impera. Faltam-nos tudo: educação, saúde, transporte, melhores estradas, empregos, segurança e distribuição de renda. E ao contrário das promessas do PT, o que ganhamos foi aumento de Tributos, continuação e aumento da CPMF, taxação de inativos, muita fraude e corrupção. E alguns ainda falam em reeleição. Deus nos livre!





www.filemonmartins.com.br

filemon.martins@uol.com.br





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