Máfia dos Concursos - Sugestões
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Concentrar esforços nos instrumentos modernos de transmissão eletrônica de dados (pontos eletrônicos, satélites...) com o intuito de inibir as fraudes em concursos, não resolve o problema. Se não houver o que transmitir, de nada adianta tais cuidados. Ou seja: o fundamental é proteger o acesso aos cadernos de provas. A partir dele é que se tem o gabarito e os dados para repassar a terceiros. Portanto, é preciso cuidados especiais de segurança em duas fases: durante a composição da matriz das provas e na ocasião de sua impressão e reprodução gráfica. A primeira fase, realizada sob a supervisão do titular máximo do órgão, possui elementos de segurança que o espaço não me permite comentar. Na segunda fase, de impressão e reprodução de provas,, o segredo é um só: adotar o REGIME DE CONFINAMENTO. Após o ingresso da equipe, depois de revista individual,. com as devidas orientações, a gráfica será lacrada. Os telefones cortados. Todos farão refeições e ficarão confinados até o término da aplicação das provas. Para tanto, o local deve ter estrutura adequada (geladeira, com frutas, legumes, leite, ovos, carnes...fogão, banheiros e dormitórios. Apenas o coordenador da gráfica, via telefone interno, manterá contato com o titular do órgão para colocar-lhe a par do andamento dos trabalhos e comunicar qualquer necessidade extra e de urgência. Esse procedimento elimina, quase que totalmente, a possibilidade de fraude. O extinto DASP está fazendo falta.
31 de maio de 2005
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