UM SÓ CAMINHO Maine Valery
Vejam só,em 1999,Habernas e Rutzinger,um filósofo,outro teólogo(hoje ele é Papa) falaram do mundo da multicultura e da intercultura.Eu confesso aos meus leitores que resolvi buscar maiores informações para chegar à profundidade do debate. O filósofo alemão,muito respeitado,mas pouco difundido,ainda,debateu com Ratzinger a conveniência das duas posturas e disse:
“Reconheço que a crença democrática por ter sua própria patologia,por exemplo,o individualismo exarcebado, necessita que a tradição religiosa lhe coloque limites;assim como a religião pode cair em sua própria patologia,por exemplo,o fanatismo,contra o qual necessita os limites que o espirito democrático lhe oferece!”
.Habernas propôs,então que o espírito religioso e o espirito secular aprendam juntos as regras da convivência universal,oferecendo a um e outro,o remédio de suas respectivas patologias”.
Ratzinger então propôs um interculturalismo ao inves de um multiculturalismo;um interculturalismo que busque a verdade comum por parte das culturas e fale das suas convicções,a da aproximação das culturas cristãs e referindo-se aos judeus,chamou-os “irmãos maiores e pensou,inclusive, nos herdeiros de Galileo (a quem João Paulo VI pediu perdão).Ele,hoje Papa Benecdito XVI,segundo disse buscará,a reconciliação com o islã,o hinduismo,o budismo,o confuciosnismo.Teremos, com isso ,enfim ,Um Só Caminho.
Maurice, personagem de Gabriel e Mazarine( livro que escrevi) diz que“é preciso encontrar os meios práticos,políticos,jurídicos,ideológicos, para realiza-los,numa tolerância recíproca,sempre mais profunda.
Mas adverte: seu esplendor não deve ofuscar nossa razão...”
Qual é sua opinião,leitor?
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