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Cordel-->Dai a Cesar o Que é de César -- 20/10/2002 - 21:10 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dai a César o que é de César
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Dai a César o que é de César
Que escreve com maestria
Bom falante e indignado
Com um pouco de ironia
Solta fogo do nariz
Boca fala e a língua diz
É o melhor da poesia

Foi entrando sem licença
Caluniando cordelistas
Diz que somos maus poetas
Verdadeiros ensaístas
Pois ele é que é o sucesso
Assim se fez réu confesso
Com frases bem otimistas

Tenho medo de poetas
De poetas que são castros
São inférteis, que não geram
Moedas de poucos lastros
Piratas da poesia
Anônimos da fantasia
Vivendo em cima de mastros

A navegar sem um rumo
A procura de tesouro
Pois o dele é falsificado
Nem sequer banhado a ouro
E se acha precioso
Não passa de um mentiroso
E homem de mal agouro

Eu podia ficar calado
Sem dar a chance imerecida
De aparecer com a gente
Fazendo prosa invertida
Buscando a divulgação
Jogando na contramão
Com essa conversa comprida

Tenho medo dessa gente
Que brinca na escuridão
Tentando apagar o brilho
Colocar a gente no chão
E ele ficar lá de cima
Mostrando que é bom de rima
Ainda que sem razão

Buscando versos rasteiros
De onde nada se tira
Do porão de sua mente
Não sai versos, só mentira
Isso é pura brincadeira
Um gozador de primeira
Em frente de nossa mira

Agora vou dar o recado
Para o novo companheiro
Cuidado com a provocação
Respeite os mestres primeiro
Não venha se arrepender
Do ataque do enxame
Isso aqui é um vespeiro

E cuidado com o alabastro
Que disse guardar seu perfume
Alabastro eram vasos
Não guardam neles estrume
As damas ali guardavam
Seus cheiros quando amavam
Cheirosas em suas camas
















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