Ausente da própria ausência.
Sinto-me como um anfitrião
de uma parcialidade esboçada.
Sorrir já não é tanto um desafio
quanto a alguns segundos atrás.
O absurdo já não é um sopro,
que em chama, convoca pensamentos
a executar sedentas tiranias.
A mão toca os dedos.
Os atalhos são clandestinos,
mas fiéis ao que pretendem e defendem.
Estas lágrimas não são minhas,
são de minha autoria,
eu as invento quando quiser.
Não espero, mas sei que retornará
o princípio de tudo:
Ser e Permanecer vivo! |