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Contos-->Aparência -- 17/02/2002 - 22:27 (MARIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Aparência

Certa Jovem vestiu uma roupa de marca, colocou sapatos caros, usou uma produção especial no cabelo e rosto, ficou chique e elegante, saiu a andar, visitou vários lugares:
Ao chegar numa loja a atendente foi atenciosa, não a deixou esperando e cumprimentou-a com um sorriso caloroso. Atendeu-a muito bem;
Chegou na farmácia, o vendedor atendeu-a com simpatia e logo a conduziu ao setor de perfumaria, pois julgava que não precisasse de medicamentos;
No restaurante foi levada a mesa estratégica, no melhor lugar do salão, onde havia ventilação e uma boa visão do ambiente, foi prontamente atendida com rapidez e eficiência;
No shopingg, recebida com calorosos sorrisos e convites a conhecer vários produtos, que nem lhe interessavam;
Na escola foi respeitada pelos colegas, que paravam para ouvi-la, não criticavam os seus conceitos, ainda que parecessem ilógicos ou que realmente fossem;
Foi numa loja religiosa sendo cumprimentada com carinho e atenção, recebendo um atendimento especial com direito a apresentação dos produtos que ali existiam;
Finalmente resolveu ir a igreja, naturalmente foi bem recepcionada, conduzida a um banco, apresentada a alguém para lhe acompanhar com as liturgias da mesma;
Saiu refletindo, feliz, e pensando em como teria sido todo esse dia se estivesse aparentemente diferente, resolveu então fazer no dia seguinte o inverso.
Vestiu-se humildemente, não fez produção e saiu a passar pelos lugares do dia anterior:
Ao chegar na loja nem se quer foi atendida, deu um tempo, ninguém a “notou”. Saiu.
Na farmácia o vendedor foi logo perguntando que remédio queria, poderia lhe mostrar a receita?
No restaurante nem se quer foi “vista”, e quando pediu o cardápio, lhe entregaram com total descaso e falta de atenção;
No shopingg, os seguranças a olharam como se fosse suspeita de alguma coisa, os sorrisos e convites do dia anterior, não existiram;
Na escola foi ridicularizada pelos colegas, ignorada pelos professores, e como que invisível aos olhos dos demais;
Na loja religiosa, mal foi atendida com um simples: “diga moça”;
Finalmente ao chegar na igreja, entrou, sentou no último banco, quis participar da liturgia, mas ninguém a ajudou. Terminou. Saiu.
Findo o segundo dia, muito triste, sentou em um banco da praça a meditar, olhar a vida e a chorar de tristeza.
Alguém questionando sua tristeza. Explicou:
__ Estou triste por ver que somos avaliados, atendidos, recebidos, tratados e julgados simplesmente pela maneira como nos apresentamos; por ver o quanto somos pobres de espírito, medíocres seres humanos, cegos, materialistas e ignorantes da verdadeira importância do ser humano, limitando-nos apenas a sua aparência. Como gostaria que os meus irmãos humanos ouvissem o sábio conselho de Jesus: “Não julgueis segundo a aparência mas sim pela reta justiça”!

Fonte: T.I.R
Direitos autorais reservados.





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