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Artigos-->Livro "Operação Araguaia" -- 11/05/2005 - 14:53 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Livro “Operação Araguaia”



por Carlos I.S. Azambuja (*) em 11 de maio de 2005



© 2005 MidiaSemMascara.org



O livro “Operação Araguaia” publica, em fac-simile, cerca de cem documentos ou fragmentos de documentos sigilosos (reservados, confidenciais e secretos), inclusive o documento SECRETO que registra os nomes verdadeiros e os codinomes utilizados pelos 32 militares que participaram da “Operação Sucuri”, que fez o levantamento final da guerrilha, propiciando o seu total desmantelamento. Todos esses documentos foram desviados dos arquivos do Centro de Informações do Exército (CIE), pois têm, à margem, o número atribuído a esses documentos no processo de arquivamento. Exemplos: documento intitulado “Operação Peixe”, datado de 21 de março de 1972, de caráter SECRETO, com o número 000239 000174 0012, após processado pelo Arquivo do CIE; documento intitulado “Operação Cigana”, arquivado no CIE com o número 000236 000174 0070, e assim por diante.



Faz referência detalhada a fatos ocorridos, quando ainda em vida, com guerrilheiros mortos em 1973 e 1974, inclusive diálogos, dos quais não existiam testemunhas e outros fatos extraídos de depoimentos de caráter reservado, de guerrilheiros presos, aos quais teve acesso e também diálogos entre familiares de guerrilheiros e de militares mortos, como se os autores do livro estivessem presentes. Cada um desses depoimentos foi transformado em uma pequena historinha acrescida de opiniões dos autores. Baseados nos documentos sigilosos obtidos não se sabe como e em diversos depoimentos de sobreviventes e familiares de mortos, o senhor Eumano e a dona Thais montaram uma historinha, com 144 capítulos e 656 páginas, à qual deram o nome de “Operação Araguaia”.



Por diversas vezes, comentários dos autores ridicularizam documentos de Inteligência e relatórios do Exército. Por exemplo: referindo-se à manobra, já prevista no Plano de Instrução do Exército (que teria a duração de 24 dias), realizada pelo Comando Militar do Planalto no período de 12 de setembro a 06 de outubro de 1972, na área onde se encontravam os guerrilheiros, os autores escreveram, nas páginas 354 e 355: “Novembro de 1972. O general Vianna Moog leva mais de um mês para concluir seu relatório. Deve explicar aos superiores como quase 4 mil homens fracassaram na tentativa de vencer pouco mais de 60 guerrilheiros. O balanço do comandante militar do Planalto esconde a derrota do Exército. O tom do texto sugere apenas uma manobra, sem se referir ao objetivo de acabar com a guerrilha (...) O general trata como treinamento e não como fracasso. Só 8 inimigos caíram. Moog faz duras críticas e aponta defeitos sem assumir responsabilidade alguma (...)”.



Resta saber se algum inquérito foi ou será instaurado para apurar de que forma os documentos sigilosos publicados foram desviados do Centro de Informações do Exército, fato que o Código Penal Militar define como CRIME.



Recorde-se que a dona Thais Morais é filha de um militar do Exército, recentemente falecido, e casada com um ex-oficial de Marinha.



Para maiores informações sobre o assunto recomenda-se a leitura da série de artigos sobre o Araguaia escrita pelo colunista Carlos Azambuja.



(*)Carlos I. S. Azambuja é historiador.







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