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Poesias-->Mulher -- 10/04/2002 - 09:35 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Árduos foram aqueles dias...

Dificeis são os nossos dias, mas resistes.

Mesmo sob o julgo do homem, cresces, ocupas espaço...Conquistas.

Conquistas quando inceres as mãos até os braços nessa terra bruta e plantas o laço de uma obra e transforma em Vida.

Sem temor nas ruas, anda só pela necessidade que te obrigas.

Em família, carregas a cria no colo, edifica a casa e da guarida, tantas quantas forem as vezes a lágrimas de dor ou ao homem do teu amor que te magoa ou magou.

E sempre perdoas.

Então não podes ser menos, se não uma rosa.; na verdade não podes ser menos que Maria.

Onde vá, hoje, referenda-te a justiça.; referenda-te a política. E um filho se quer, é capaz de caminhar os teus pés.

A tua dor, as tuas lágrimas e prudência, se nã me negues o tempo tal prazer, hão de ser as portas desse futuro.

O que sóis do poeta, se não fora a diva de todas as épocas.

Qualquer traço, pequeno perfil, que seja, é um visgo, que não sou digno de descrever.

Se nua...

A mais pura tentação humana... Não há como arrefecer.

Essa luz urbana forjada à negra, a branca e a mulata, é você... Essência única de bem, mal e querer.
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