O falecido cronista Pessoa de Morais, que,antes,durante a após a Guerra das Malvinas, defendeu, através do Diário de Pernambuco,a posição dos ingleses,alegando o instituto do "Uti Possidettis" (uma espécie de usucapião a nível internacional),a,segundo ele,legitimar o domínio britânico sobre aquelas ilhas do Atlântico Sul, que os ingleses chamam de Falklands.
Acontece que - não importa o tempo de permanência dos invasores -,quando eles ali chegaram, expulsaram os argentinos residentes no lugar.Então,a Argentina protestou junto à Liga das Nações - apoiada por Brasil e Bolívia. O tempo passou e foi criada a Organização das Nações Unidas- ONU e a Argentina continuou protestando contra a permanência injustificável dos invasores...
Ora,para caracterizar o direito originado pelo "Uti Possidettis" é necessário que"a posse seja mansa e pacífica",o que,evidentemente,não é o caso!
Inclusive, um jurista e um nobre ingleses (li no jornal O Globo, anos atrás e não lembro os nomes dos dignos cidadãos), disseram: "A Inglaterra renunciou a qualquer direito sobre as Malvinas".
Por outro lado, não se encontra uma pessoa argentina que as considere inglesas...
A propósito, quando a Organização dos Estados Americanos - OEA, tentava evitar o conflito bélico, somente os EE.UU. ficaram(ou ficou) a favor da Inglaterra...
Daí,se conclui que recorrer à guerra,foi a prática do "direito da força contra a força do direito"!
Tais considerações, vêm a propósito da Reunião Árabe-Sulamericana (ou que outro nome tenha), que se realiza em Brasília e mencionou o problema ora abordado, o qual constará da declaração conjunta do Conclave.
A verdade é que não é justo o povo argentino reivindicar um "direito líquido e certo" e os imperialistas desconversarem sempre (antes e depois da guerra),mantendo,pela força das armas,as Malvinas como se deles fossem,explorando sua sriquezas como o pequeno camarão "krill", que lhes rende milhões de libras esterlinas anualmente.
Porém,a opinião pública mundial, reconhece o direito da Argentina sobre as Ilhas Malvinas,e,algum dia,os usurpadores terão de convir que cometem uma grande injustiça de que não gostariam de ser vítimas e partirão de volta
à sua própria ilha! |