Sentado sob o infinito me espanto
Contemplando atento o sol poente
E o rubro crepúsculo à minha frente
Incita-me o desejo de querer ser santo
Um santo e seus mil pecados,
Que nem mesmo a morte redime
Estas chagas da ilusão sublime
E estes sonhos perdidos, rasgados.
Corram, e toquem suas trombetas,
Gritem bem alto com vozes perfeitas,
Que é chegada a hora marcada.
Em nossas veias não mais corre o vinho!
É hora de relembrar o caminho
Pois chegamos ao fim dessa estrada.
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