Usina de Letras
Usina de Letras
287 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->PELO TELEFONE -- 07/05/2005 - 19:34 (Luis Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pelo Telefone

Luís Gonçalves

O dito cujo lado moderno traz sua vantagem. Chega encher o nariz do povo de folha. Sinceramente, prefiro me ater no saudoso lado do antigo, bom e seguro. Para a minha pessoa: fazer Cultura é um ato de transmissão e reflexão.

Digo isso de solapa de língua. É! Nem me faz cócega na consciência. Também, não vamos boicotar o que já foi dito; seria um poleiro de notas. Para impor justiça tem que haver bom tirocínio. Né?

Seguindo o pensamento filosófico, não se deve entrar num ringue de disputas por melhores espaços, sem um bom capacete e um par de luvas a contento. Às vezes é bom ter pernas para correr. Brinca!

Por isso a arte do pensar carrega os melhores no alçapão consciência. Verdade seja dita: artista de brio tem que abrir espaço com criatividade e talento individual.

Lá se foi a boa época do ajusta ajunta. Sem contar que deve rebolar dentro de uma realidade inovadora e particular que atenda os respectivos anseios da comunidade.

Que agora só faz exigência. Deve estar estafada com o açoite do aceita tudo em paz. Que leva o burro e mais quem toca. O fazer Cultura extrapola qualquer medida de grandeza.

Bem, isso quando é tratado com responsabilidade. Onde se dá a devida importância ao movimento cultural organizado. Senão a coisa desanda igual enxurrada no pé do morro.

O gestor cultural deve estar preparado para lidar com as adversidades. Propiciando um ambiente tranqüilo de trocas de informações e releitura desse tal conceito cultural envolvendo o Poder Público e a Comunidade Artística.

De repente até criar vínculos com a sociedade organizada no sentido de restaurar o patrimônio material e imaterial da dita cuja cultura popular.

Pois, no miolo desse mormaço de folguedos, adormecem em berço nobre, todos os estilos e dialética da criação artística contemporânea. É lá que a onça bebe água.

É, a cultura é como religião e o artista é um santo. Não precisa beber, comer e vestir. Báh! Só na fé para acreditar que a memória e o costume do povo nos levará ao equilíbrio social.

Talvez seja essa a grande reengenharia artística. Pois então não vê? A vida em movimento é o grande conceito de criatividade humana.

Por falar nisso, a coisa está quase pronta. Está bem aí. Basta criar alguns pólos de visitação turística permanente. Aonde poderá ser encontrado um pouco de cada produto cultural da região. E outro tanto de detalhes.

Está vendo? Dar sustentabilidade ao Artista de poder estar participando ativamente do movimento cultural da região. Gerando mecanismo de apoio e emancipação ideológica.

Viu? O Resgate da legitimidade cultural da região. E num segundo momento é dar continuidade ao processo de revitalização da expressão cultural da comunidade.

Claro! Além do resgate histórico das antigas tradições. Que acaba contribuindo para montagem desse painel artístico hoje em discussão. Mas isso é fácil. É questão de acabamento.

O Artista é apenas o objeto dessa concepção e deve ser visto como um grupo gerador dessa tal individualidade. A Arte nossa de cada dia é apenas o que há de real nesse grande painel que compõe a adversidade cultural de cada região.

O pobre coitado do “artista” chega não ser tão importante quanto a sua própria essência. Já pensou? E isso acaba gerando uma discriminação social.

Daí a necessidade de estar dentro do processo. A força do movimento artístico-cultural vem da sociedade organizada enquanto produtora e consumidora. Quem fica de fora é patrolado literalmente.

Quando se discute política cultural o mais importante é o fazer Cultura. Isso para não cometer injustiça. Em plena era digital ainda há carência de informações.

Embora meio ressabiado eu defendo a temida aproximação do poder público organizado com a comunidade artística. Gato escaldado de água quente da fria ele tem medo.

O grande desafio do momento está no sentido de valorizar e resgatar o hábito da negociação. Existe essa carência. Mas, sociedade e artista precisa falar a mesma língua.

Isso não significa que chegou a hora de ignorar o contexto enquanto comunidade artística. Pelo contrário: o homem educado é aquele que consegue absorver e entender as mudanças que acontecem ao seu redor.

Ora! Como, não. O momento atual é de reflexão. Barbaridade! Não se pode fugir com o rabo entre as pernas de tamanha responsabilidade. Essa é a cadeia da Arte em movimento.

Quer saber?, fique na linha. Vou lá ver o que está acontecendo. Qualquer coisa te aviso.

Ás vezes, a Cultura é parte do nosso individualismo.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui