Tem dias que eu varo a noite tomando vinho com Zaratustra. De madrugada, o sol raiando, o velho Nietzsche desabraça o cavalo e ficamos só nós dois, eu e ela. Então, sem fazer barulho, escrevo um bilhete que deixo pregado no espelho da sala e também me vou:
Assim como o andarilho tem que afastar-se da cidade para perceber a altura das suas torres, eu também devo me afastar de quem amo só pra perceber o tamanho desse amor...
Detalhes em Mude
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