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Artigos-->SUBDIVISÕES DA LINGÜÍSTICA: DADOS RELEVANTES -- 02/05/2005 - 13:59 (Edmilson José de Sá) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SUBDIVISÕES DA LINGÜÍSTICA: DADOS RELEVANTES



Há muito tempo, a lingüística passou a ser inserida em diversos contextos com os quais a língua era relacionada. Inicialmente a linguagem e a sociedade tiveram relação marcante, conforme Alckmin apud Mussalim & Bentes(2002) já afirmava. Ele via essa relação como uma razão para a constituição do ser humano.

Diante desse aspecto, Shleicher queria elevar a linguagem ao estatuto de ciência, intenção semelhante à saussuriana em relação à lingüística.

A língua na opinião de Saussure, que preferia analisá-la do ponto de vista formal e estrutural, é classificada como um fato social determinado pela convivência, como Fishman(1972) também propôs. Bakthin, por sua vez, criticava o mestre genebrino conceituando a língua como um fenômeno social de interação verbal tendo o diálogo como ponto de partida.

A comunicação parece ter papel fundamental na assimilação da linguagem. Para Saussure, isso poderia ocorrer de maneira homogênea, enquanto Jackobson preferia propor o conhecimento segundo alguns fatores como o código, o emissor, o receptor, etc.

Bright

Bemveniste oferecer igual contribuição à análise lingüística. Ele sugere que a língua situe o homem na sociedade e diante dos fenômenos naturais. Ele analisa o uso particular que se faz da língua e as suas diferenças. As línguas são passíveis de variações, embora sejam inseparáveis. Elas mudam de acordo com o percurso do tempo. Tais variações tanto geográficas, como históricas ou sociais dão subsídios à compreensão dos fenômenos lingüísticos, conforme sugere uma das divisões da Sociolingüística. A prioridade para a análise do discurso é da Sociolingüística Interacional.

As idéias de Camacho corroboram com as de Alckmin. Para ele, a linguagem tem uma íntima relação com a sociedade. Isso auxiliou na criação de uma ciência nomeada Sociologia da Linguagem, posteriormente chamada de Sociolingüística.

A lingüística histórica existe para analisar os processos de modificação da língua com o passar do tempo. Prioriza-se o estudo das semelhanças entre as línguas distintas, uma vez que todas elas sofrem variações do tipo social, geográfico ou histórico.

Um dos processos que mais contribuem para a análise lingüística é a mudança de sons, o que implica até numa avaliação do status social do falante. A gramática e a semântica, assim como o léxico também servem de estudo para os lingüistas.

Tanto a fonética como a fonologia dizem respeito à análise sonora da língua, sendo que a fonética descreve os sons e a fonologia os analisa e interpreta. Pela sua utilidade, a fonética foi dividida em três partes, a articulatória, a acústica e a auditiva.

Saussure foi o primeiro lingüista a analisar a relação língua-fala na intenção de compreender mais o meio de comunicação humano.

Para ele, a língua é o produto social do ser humano enquanto a fala é um processo individual, o que a torna parte concreta da língua.

A linguagem é essencial, ao ter como auge a língua socializada ou secundária, enfatizando a fala individualizada.

A língua é o código de comunicação do ser humano enquanto a fala a materializa.

De igual importância, surgiu a morfologia com a intenção de analisar as formas de estruturação dos vocábulos, Segundo seus estudiosos, ela é útil a quem deseja conhecer o significado daquilo que nunca fora ouvido antes e até possibilita a criação de novos vocábulos com o auxilio de novos morfemas.

A Fonologia lexical, assim sendo, nasceu da fusão entre fonologia e morfologia.

O estudo da constituição das palavras oferece lugar à Morfologia. Partindo de idéias propostas pelo Estruturalismo de Jackobson e Hjelmslev, seu principal objetivo é detectar o significado de vocábulos desconhecidos e a partir de seus morfemas, estabelecer a criação de novos.

No intuito de criar enunciados significativos, foi desenvolvida a Sintaxe. Sua autonomia ocorreu já no século XIX, intencionada por Saussure. Com isso, os enunciados passaram a ser analisados segundo uma visão formalista, funcionalista ou gerativista. Esta última visando a criação de uma gramática universal.

Descorridas as fontes de análise estrutural da língua, surge a lingüística textual. Charolles(1989)apud Mussalim & Bentes(op cit) propõe três concepções de análise textual, a formativa, a transformativa e a qualitativa. Koch, por sua vez, considera a produção textual como atividade verbal interacional ou intencional.

A concepção de texto leva à compreensão de fatores propostos por Beaudgrande & Dressler, que tornam imprescindíveis a coerência, considerando o conhecimento de mundo, presente nos esquemas e frames mentais, a coesão, organizatória de significados, a informatividade, a intencionalidade e a intertextualidade que permite a criação de novas produções a partir de semelhanças ou diferenças entre os textos.



Referências bibliográficas:



Bentes Anna Cristina & Mussalim Fernanda. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.

Weedwood, Bárbara. História concisa da lingüística. São Paulo: Parábola, 2002.



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