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Infantil-->ESTRELA FALANTE! -- 03/05/2007 - 19:18 (Paulo Marcio Bernardo da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A ESTRELA FALANTE!

Era uma vez (gosto desse começo), um menino chamado José, filho de um pescador e morador de uma casa modesta perto da praia do Fundão.

Lá moravam, ele, o pai, a mãe, dois irmãos e uma irmã, ela ainda bem pequenina. A família era muito pobre; e o pouco que o pai ganhava pescando, quase não dava para eles viverem. Usavam roupas doadas e ganhavam ainda mais umas coisinhas, entre elas brinquedos já usados e alguns alimentos.

Assim iam passando os dias e as noites de suas vidas. Na casa onde moravam não havia luz elétrica, a água para beber tinha que ser apanhada em latas e baldes, tarefa que era feita por João e Miguel, seus dois irmãos mais velhos. A ocupação de José era apanhar gravetos na praia para a sua mãe cozinhar.

Todos tinham que ajudar, pois a família era grande e o dinheiro era pouco para os gastos da casa.

Um dia, já bem perto de escurecer, José saiu para cumprir a sua missão, (achar gravetos na praia), mas demorou em achá-los do jeito que sua mãe gostava; e então anoiteceu. A lua já estava bem alta e José com uns poucos gravetos caminhava pela praia quando viu uma caixa de madeira que veio trazida pelo mar. Ela ainda balançava nas ultimas ondas, quando foi apanhado pelas mãozinhas pequenas do menino José.

Como todo garoto de sua idade (oito anos), José com curiosidade, sento-se na areia, pegou a caixa e tentou abri-la. Ela estava difícil de ser aberta, parecia ter um segredo que José não conhecia. O tempo foi passando e ele continuava tentando abrir para descobrir o que havia na caixa. Mas quem tenta, um dia consegue, e José também conseguiu.

Logo que a caixa se abriu, dela saiu muita luz. Era a luz de pequenas estrelas aprisionadas naquela caixa de madeira trazida pelas ondas do mar. Libertas e contentes, José ouviu uma voz dizendo: Sou uma estrela cadente e falante! Obrigado por ter nos soltado! Olhe lá no céu, a lua está sozinha, sem a nossa companhia! Foi um homem muito mau que visitando o universo nos fez prisioneiras, e se não fosse você, o céu ficaria essa noite sem a nossa claridade.

Mas você sendo um bom menino e tendo um bom coração, merece das estrelas um presente! Naquele exato momento, as estrelas se apressaram em ir iluminar o céu, ficando somente a estrela cadente e falante que lhe deu o que prometeu.
No fundo da caixa havia uma pedra tão brilhante quanto à luz das estrelas. Era um diamante, lindo e valioso.

E já se despedindo a estrelinha ainda lhe pediu e aconselhou: Não conte essa história para ninguém, pois eles não vão acreditar em você. Diga apenas, que você encontrou a pedra na areia da praia. Leve esse diamante para casa, pois ele será útil para você e toda a sua família. Com ele vendido, seus pais poderão criar você e seus irmãos com todo o conforto e muito carinho.

E indo na direção ao céu ela ainda falou: Não deixe nunca de acreditar em Deus e “estude, estude muito” para ser um grande astronauta ou um astrólogo famoso!
Assim, José foi feliz para a sua casa e mostrou a pedra preciosa aos seus pais que lhe perguntaram onde ele havia conseguido o diamante.

E José explicou: Eu estava apanhando os gravetos para mamãe, e como estava muito difícil eu pedi a Deus que me ajudasse a mudar as nossas vidas e Ele me mostrou essa pedra que achei perdida na areia. Pai você sempre falou que Deus existe, agora eu sei, Ele é uma estrela!

Com o diamante vendido, eles foram felizes para sempre! (também gosto desse final).

02/05/2007
Paulo M.Bernardo


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