PARABÉNS, BRASÍLIA!
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Brasília, sonho, mito e profecia. Um conto de fadas. Uma história de amor. Aventura arrojada. Um ponto marcado na prancheta. Brasília tornou-se verdade. Mostrou a face vermelha, seu chão e seu berço natal, envolto em poeira. Ganhou formas, com cimento, areia e ferro misturados; e emoldurado com estacas de madeira.
Brasília cresceu. Tornou-se mulher. Gerou filhos. Brasileiros e estrangeiros. Acolheu sotaques e maneiras. Formou famílias inteiras. Operários de uma mesma obra: construção do futuro promissor. A capital dos brasileiros é, hoje, uma cidade acolhedora. De ruas fartas; de belas curvas; Em Brasília andamos com liberdade, no exercício da cidadania. A cidade esbanja qualidade de vida; banhada pelo verde, e pelo branco, roxo e amarelo dos Ipês. Capital de tardes em tons lilás. De céu azul e nuvens brancas de algodão. Metrópole dos palácios arrojados, centro das grandes decisões. De gente jovem e bonita, de todas as idades. Brasília de todas as culinárias; de sons variados: do Rock, do Axé e do Chorinho. Cidade de muitas culturas. Resumo de muitas raças. Amostragem perfeita do povo brasileiro. Brasília, em resumo, é rima; é verso metrificado; é poesia. Brasília é o futuro do presente; e o presente do passado.
21 de abril de 2005 – 45 anos.
Texto cedido à Rede Globo. Foi ao ar nesta data, no DFTV- primeira edição. Vide site da Globo. /dftv..
|