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Artigos-->CONCLAVE -- 19/04/2005 - 12:26 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Duas vezes a fumaça negra eclodiu da boca da chaminé mais visada, no globo terrestre, nestes momentos da Sede Vacante do Papado da Igreja Católica Apostólica Romana, dentro dos muros do Estado Vaticano.



E especulações não faltam sobre possíveis nomes papáveis do Colégio Cardinalício, de italianos a germânicos, de portugueses a sul-americanos, de australianos a africanos, sem descartar os orientais, tão em evidência no momento político internacional.



Impressionante como nossos noticiaristas gostam de confundir política eclesiástica com política leiga. Esquecendo que uma, no momento preciso, está impregnada das infalíveis inspirações do Espírito Santo, enquanto que a outra vem tangida por espíritos vários que não podem ser confundidos com o primeiro. Questão de fé, à qual a maioria, no mundo, não se agrega. Mas nem por isto pode criticar sem conhecimento. A ética o reclama. E a maioria a esquece.



E soletram um latim inconfessável. Língua morta, com certeza. Mas nem por isto desrespeitável em suas regras de acentuação, leitura e declinações. Porque não procuram pessoas que lhes possam obviar erros crassos de leitura da bela língua de Horácio? Só JOÃO PAULO II falava, com segurança, mais de quinze idiomas sem erros abomináveis. Porque tinha mestres para guiá-lo neste caminhar que exige tempo e dedicação. E o dele era mais reservado para as coisas da Igreja que para familiarizar-se com meios de comunicação que respeitava com soberania.



E ouvem-se os comentários mais esdrúxulos da face da terra. Que se deva exigir Pontífice mais aberto às necessidades do mundo moderno, no avanço da ciência e na aceitação dos costumes atuais. Tipo eutanásia, filhos de proveta, clonagem, uso indiscriminado de camisinha, adoção de anticoncepcional, e símiles.



Doce ilusão. Nenhum Papa há de ser condescendente sobre princípios basilares do Livro Sagrado, como os preceitos naturais da geração humana, o princípio do respeito ao direito à vida, sua geração, conservação e termo.



Ao mesmo tempo em que se deve o divino respeito ao amor a Deus, ao próximo e a si mesmo. Porque não trazemos em nosso espírito este doce e sábio equilíbrio, dosado no Amor que brota da Trindade Santa: o Divino Espírito, amor em essência, que emana do eterno amor entre o Pai e o Filho.



Uma pitadinha deste amor infinito em nossos humanos corações e sentiríamos que fomos feitos para Deus, para o Bem maior, e não para nos satisfazermos, edonísticamente, com nosso corpo, o templo que Deus nos emprestou na terra, ou com o dos nossos irmãos, imagem e semelhança de Deus, como nós.



O sexo é sublime. O sexo é meio para a felicidade. Para a geração do amor. Não é prazer em si mesmo. Ele traz o prazer para gerar outra vida. Quem ousaria gerar outra vida, se o meio de gerar fosse um ato sem graça onde não existisse prazer, seguido do dolorido parto que a muitas mães apavora? Ninguém, sem séria compreensão do poder criativo, assumiria o ter filhos só por tê-los. Deus é sábio. Por isto deu ao ato criativo o maior prazer de que o homem é capaz de desfrutar. Com orgasmo e tudo. Que prazer!



E nós, os “sábios”, resolvemos dissociar o ato único que Deus nos deu, em sua sabedoria, para a perpetuação da espécie – gerar com prazer – para um, único, do gozo separado, do ter prazer sem gerar. Daí as conseqüências que se tornam, cada vez mais, problemas sociais indomáveis. Tudo decorrente do egoísmo humano de manter o prazer como finalidade, quando é apenas meio para um fim maior.



E as políticas sopradas por outros espíritos fomentam a atitude desastrosa para a sociedade mundial. Porque não são cristãos, nem católicos, porque dissociam o homem animal do espiritual. Uma separação meio complicada porque inexplicável sob o prisma metafísico e psicológico da boa filosofia.



Amigos, nenhum Papa vai bater palmas para a distorção que o homem cria entre meio e fim, que Ele encaminhou na natureza com tanta sabedoria. Doce engano. Torcida sem resultados. Porque os princípios eternos são eternos. Impossíveis de transformações egoisticas e edonistas, neste mundo finito e interesseiro.



Que venha o Papa do século XXI! Mas é bom sabermos que continuará doutrinando sob o influxo infalível do Espírito Santo que, por ser Deus, é infinita e sabiamente imutável.







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