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Artigos-->Planejamento completo 2005 -- 13/04/2005 - 19:00 (Maria Augusta Camargo Schimidt) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.

Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”

(Paulo Freire)





Introdução:



Ensinar bem é saber planejar.



O planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. É a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nesta etapa que as metas são articuladas a estratégia e ambas são ajustadas às possibilidades reais. Existem 3 tipos de planejamento escolar:

Ø Plano da escola

Ø Plano de ensino

Ø Plano de aula



O plano da escola traz orientações gerais que vinculam os objetivos da escola ao sistema educacional.



O plano de ensino se divide em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas de um período letivo.



O plano de aula é a previsão de conteúdo de uma aula ou conjunto de aulas.



Planejar requer:

Ø Pesquisar sempre

Ø Ser criativo na elaboração da aula

Ø Estabelecer prioridades e limites

Ø Estar aberto para acolher o aluno e sua realidade

Ø Ser flexível para replanejar sempre que necessário



Ao planejar devemos sempre levar em conta:

Ø As características e necessidades de aprendizagem dos alunos

Ø Os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico

Ø O conteúdo de cada série

Ø Os objetivos e seu compromisso pessoal com o ensino

Ø As condições objetivas de trabalho.





Planejando devemos definir:

Ø O que vamos ensinar

Ø Como vamos ensinar

Ø Quando vamos ensinar

Ø O que, quando e como avaliar.

Planejamento de Ensino





I – Apresentação



A construção da prática pedagógica está ligada à concepção do homem e do conhecimento que fundamenta as relações cotidianas.

É necessário portanto, compreender a função social da escola para propiciar ao aluno a compreensão da realidade como produto das relações sociais que o homem produziu a partir de suas necessidades.

Assim como o homem produz tecnologia, ( aparelhos, instrumentos, máquinas) e símbolos, ( idéias, valores, crenças), ele produz a linguagem e ao produzi-la, cria a possibilidade de abstrair o mundo exterior, torna possível operar na ausência do objeto. Essa capacidade de representar faz com que o homem constitua a consciência racional.

A consciência e a criatividade precisam ser consideradas como algo a ser desenvolvido e formado pela escola.

Embora a escola divida a tarefa de educar com a família, a comunidade e os meios de comunicação, a escola ainda é o foco principal de transmissão de conhecimentos e tanto o aluno quanto o educador são os principais agentes neste processo.

Conhecimento gera conhecimento porém não é o objeto do ensino. A escola deixou de ser a detentora e transmissora do conhecimento produzido e passou a ensinar a “aprender a aprender”, possibilitando também ao aluno um papel dinâmico na busca pelo conhecimento. A evolução do conhecimento se dá progressivamente e interativamente, através do confronto com a realidade.

A aquisição de todo conhecimento parte da ação e é nela que deverá estar baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os conhecimentos expostos pelo professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber, compreender, raciocinar, discutir, criar e transformar.

O processo de aprendizagem é socializador e assim sendo deve ser visto como fruto de um trabalho coletivo pois como na vida prática, também na escola é preciso saber trabalhar em equipe.

Na escola moderna, ensinar e aprender são funções tanto do professor quanto do aluno e quanto mais prazerosa for essa troca, mais rápida e eficiente será a aprendizagem.

























Planejando ensinar Matemática





– Considerações:



A matemática é importante para a construção da cidadania uma vez que é usada cada vez mais pela sociedade em busca de recursos tecnológicos e conhecimentos científicos. É um conhecimento histórico e em permanente evolução.



– Objetivos gerais:



Ø Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo .

Ø Fazer observações de aspectos quantitativos e qualitativos.

Ø Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos.

Ø Comunicar-se matematicamente, descrevendo e representando.

Ø Sentir segurança na própria capacidade de construir conhecimentos , desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções.



– Objetivos específicos:



Ø Interpretar e produzir escritas numéricas

Ø Resolver situações problemas

Ø Desenvolver procedimento de calculo; mental, escrito, exato e aproximado

Ø Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço

Ø Reconhecer massa, comprimento, capacidade

Ø Utilizar informações sobre o tempo e a temperatura.

Ø Utilizar instrumentos de medida

Ø Identificar tabelas e gráficos.



– Avaliação:



A avaliação não pode se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do aluno. Ela deve ser compreendida como um conjunto de atuações que têm a função de sustentar e orientar a intervenção pedagógica.

Deve acontecer contínua e sistematicamente através de interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.

A avaliação está diretamente relacionada com as oportunidades que foram oferecidas e deve fazer parte do dia –a – dia do trabalho do professor que, através das atividades e situações de aprendizagem propostas, terá condições de saber como seus alunos interagem, conhecem e aprendem.









– Conteúdo:



Ø Representação dos números

Ø Nosso sistema de numeração

Ø Números ordinais

Ø Múltiplos e Divisores

Ø Temperatura

Ø Equivalências

Ø Padrões

Ø Expressão Numérica

Ø As quatro operações

Ø Probabilidades

Ø Porcentagem

Ø Frações

Ø Decimais

Ø Geometria

Ø Ângulos

Ø Unidades de Comprimento

Ø Unidades de Área

Ø Unidades de Capacidade

Ø Unidades de peso

Ø Notícias em números























































A matemática multidisciplinar





A construção e a utilização do conhecimento matemático não é feita somente por matemáticos, engenheiros ou cientistas, mas de forma diferenciada por todos os grupos sociais que desenvolvem e utilizam habilidades de contar, localizar, medir, desenhar, representar, jogar. Valorizar esse saber matemático, intuitivo e cultural e aproximar o saber escolar do universo cultural em que o aluno está inserido é de fundamental importância para a aprendizagem.

A construção de uma visão solidária de relações humanas a partir da sala de aula contribuirá para que os alunos superem o individualismo e valorizem a interação e a troca, percebendo que as pessoas se completam e dependem umas das outras.

A compreensão das questões ambientais pressupõe um trabalho interdisciplinas em que a matemática está inserida. Os fenômenos que ocorrem no ambiente, a poluição, desmatamento, limites para uso dos recursos naturais, desperdício, fazem-se ferramentas essenciais em conceitos ( média, área, volume, proporção) e procedimentos matemáticos (formulações de hipóteses, realizações de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados estatísticos, pratica de argumentação etc).

As informações sobre saúde, muitas vezes apresentadas em dados estatísticos, permitem o estabelecimento de comparações e previsões que contribuem para o auto conhecimento e ajudam a compreender aspectos sociais relacionados à saúde.

O acompanhamento do próprio desenvolvimento físico (altura, peso, musculatura) e o estudo dos elementos que compõem a dieta básica são alguns exemplos de trabalhos que podem servir de contexto para a aprendizagem de conteúdos matemáticos e também podem encontrar na matemática instrumentos para serem melhor compreendidos.



































Planejando ensinar Português



“Antes de ensinar a criança a ler as palavras, é preciso ensina-la a ler o mundo.”

(Paulo Freire)







I – Apresentação:



O comportamento humano é regido por crenças que formam e informam as ações realizadas ainda que inconscientes. Toda prática de ensino é resultado de crenças de natureza filosófica, política e pedagógica e a qualquer delas é necessário conteúdo e metodologia de ensino.

Vivemos numa sociedade letrada, impregnada de materiais escritos, então não basta ao cidadão saber escrever seu nome, ler e compreender textos simples. É preciso que ele seja capaz de executar as praticas sociais de leitura e da escrita assim como saber localizar e obter uma informação e produzir informações escritas associadas às praticas de linguagem oral.

O cidadão precisa utilizar práticas sociais para a promoção da interação entre as pessoas e a resolução de problemas de vida assumindo um comportamento real de leitor e produtor de textos orais e escritos em diferentes situações de uso da linguagem.

Ao ensinar a língua portuguesa, é preciso desenvolver no aluno as capacidades de saber localizar e utilizar materiais que circulam em seu meio, apropriar-se das funções da comunicação em diferentes modalidades, interagir e se envolver nas situações e demonstrar comportamento de leitor e produtor de texto.



II – Justificativa:



Este planejamento visa oferecer ao aluno, condições para que ele adquira uma convivência com a prática da comunicação lingüística, tornando-se um usuário eficiente da língua portuguesa assim como um leitor critico.

























III – Objetivos Gerais:



Proporcionar conhecimentos e habilidades relativas à:

Ø função social da leitura e escrita,

Ø construção do sentido do texto,

Ø estruturação do texto,

Ø escrita do texto,

Ø linguagem oral.





IV – Objetivos Específicos:



1. Na leitura:



Ø desenvolver e adquirir gosto pela leitura

Ø identificar a idéia central do texto

Ø dividir o texto em partes

Ø dispor os fatos em seqüência lógica

Ø discutir as idéias do texto

Ø desenvolver o espírito crítico

Ø relacionar o conteúdo do texto à sua vivencia

Ø expor e ouvir opiniões

Ø registrar conclusões

Ø desenvolver a leitura oral e silenciosa

Ø utilizar uma postura corporal adequada

Ø ler em voz alta mantendo entonação ritmo e dicção adequada

Ø aumentar o vocabulário

Ø pesquisar palavras desconhecidas

Ø construir frases com palavras novas

Ø substituir palavras do texto por sinônimos e antônimos

Ø dominar as diferentes formas de expressão lingüística

Ø identificar os diferentes registros da fala

Ø grafar corretamente as palavras

Ø pontuar corretamente as frases.























2. Na produção de textos:



Oferecer ao aluno condições para:

Ø ler textos narrativos

Ø produzir textos narrativos

Ø identificar os componentes básicos de uma história

Ø identificar diferentes formas de relatos de uma história

Ø produzir as principais formas de correspondência familiar

Ø ler e produzir textos poéticos

Ø identificar os elementos da linguagem poética

Ø desenvolver a capacidade de imaginação

Ø desenvolver a capacidade de concentração e de observação

Ø expressar-se por escrito com clareza precisão e correção gramatical

Ø interiorizar uma disciplina mental presente no ato da escrita.



3. Na gramática:



Oferecer condições para:

Ø expressar-se com clareza e correção

Ø grafar corretamente as palavras

Ø empregar corretamente os sinais de pontuação

Ø conhecer e empregar corretamente os sinais gráficos

Ø separar as sílabas

Ø usar corretamente a letra maiúscula

Ø conhecer os principais elementos da organização da língua

Ø flexionar adequadamente os nomes quanto ao número e gênero

Ø flexionar o verbo quanto à pessoa e quanto ao tempo

Ø pesquisar em dicionários





V – Conteúdo:



Ø Formação de palavras

Ø Pontuação

Ø Dicionário (conceito e uso)

Ø Tonicidade e suas relações com a acentuação

Ø Acentuação : proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas

Ø Substantivo: gênero

Ø Acentuação monossílabos

Ø Diferenças dialetais

Ø Verbo

Ø Adjetivo

Ø Adjetivos formadores de substantivos e substantivos formadores de adjetivos

Ø Pronomes

Ø Sufixo e Prefixo

Ø Redação

Planejando ensinar História





I - Apresentação



A tarefa do professor que também é aprendiz, é exigente de seriedade e preparo emocional e afetivo.

É impossível ensinar sem coragem e sem amor.



Ensinar História é muito mais do que falar sobre os acontecimentos do passado, decorar datas importantes e conhecer personagens que marcaram época. Existem competências, como a de interpretar documentos, a de realizar debates e a de produzir textos científicos, que encontram na disciplina um terreno muito fértil para se desenvolver. É preciso acabar com a idéia de que a História é formada apenas pelos acontecimentos políticos .

Existe uma infinidade de temas que podem ser escolhidos, levando em consideração o momento que o mundo atravessa e a realidade dos alunos.



II – Objetivos gerais:



Ø transformar o aluno num sujeito consciente de sua identidade e de seu papel na sociedade.

Ø exercitar o poder de crítica e a disposição para promover transformações

Ø abrir os olhos para os vários lados de um mesmo acontecimento, derrubando verdades absolutas

Ø oferecer explicações para questões do presente e do passado permite o conhecimento de outras culturas e organizações sociais, desfazendo mitos e favorecendo a construção de interpretações individuais do mundo.

Ø despertar a consciência para a preservação do patrimônio sócio-cultural.

Ø ensinar competências úteis em outras áreas do conhecimento, como ler textos científicos e jornalísticos, realizar debates e produzir documentos históricos.





III - Objetivos específicos:



Ø Comparar acontecimentos no tempo como referencia, autoridade, posterioridade e simultaneidade.



















IV – Valores, Normas e Atitudes (estratégias)



Ø Busca de informações em diferentes tipos de fontes: entrevistas, pesquisas bibliográficas, imagens.

Ø Analise de documentos de diferentes naturezas

Ø Troca de informações sobre objetivos de estudos

Ø Comparação de informações e perspectivas diferentes sobre um mesmo acontecimento, fato ou tema histórico

Ø Formação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados.

Ø Registro em diferentes formas: textos, livros, fotos, vídeos, exposições, mapas.

Ø Conhecimento e uso de diferentes medidas de tempo.





V – Conteúdos:



Ø Tempos históricos

Ø Nossa história – índios

Ø Descobrimento da América e Descobrimento do Brasil

Ø Brasil Colônia

Ø Brasil e os Grandes Ciclos Econômicos, pau – Brasil, cana- de- açúcar, mineração, bandeirantes.

Ø Idéias da Independência

Ø Inconfidência Mineira

Ø Família Real

Ø Idéias Republicanas

Ø Abolição

Ø Proclamação da Republica

Ø Símbolos

Ø Governo Atual.

































Planejando ensinar Geografia



Com o objetivo de compreender as relações do homem com a natureza, a geografia faz suas analises, apoiando-se nos conhecimentos desenvolvidos por outras ciências.



Objetivos:



Ø Conhecer a organização do espaço geográfico e funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.

Ø Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedades e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo a construir referencias que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientas local.

Ø Compreender a espacialidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações

Ø Conhecer e saber usar procedimentos de pesquisa de geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.

Ø Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação.

Ø Reconhecer diferenças sociais, econômicas e culturais.

Ø Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.



Conteúdos:



Ø A representação e os mapas

Ø Conhecendo a natureza: água, clima, relevo, solo, vida vegetal, animal, fauna e flora.

Ø Regiões

Ø Preservação da Natureza.























Planejando ensinar Ciências



Em um mundo com fronteiras cada vez menos definidas, passamos a conviver com novos conceitos culturais, econômicos e comerciais. Diante disso, os horizontes da escola devem expandir-se na mesma proporção, trabalhando com realidades mais amplas e fazendo-se mais presentes na comunidade em que está inserida.

Quando a criança começa a interagir e a explorar o meio em que vive, vai adquirindo autoconsciência e conhecimento do mundo ao seu redor.

Com o estudo de ciências a criança passa a compreender a si mesmo e a natureza como um todo dinâmico, sendo parte integrante do mundo em que vive. Desenvolve a consciência ecológica, compreende a saúde como bem comum, encara a tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas, cria uma visão critica, considerando a vida de todas as espécies como valor principal.



Objetivos:



Ø Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características especificas dos ambientes diferentes.

Ø Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que vivem valorizando a diversidade da vida.

Ø Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns comportamentos nas diferentes fases da vida do homem e da mulher.

Ø Reconhecer processos e etapas de transformação de matérias do objeto do ambiente.

Ø Realizar experimento simples sobre as matérias, objetos do ambiente para investigar características e propriedades dos materiais e de algumas formas de energia.

Ø Comunicar de modo oral, escrito e por meio de desenhos, perguntas , suposições, dados e conclusões obtidas para justificar suas idéias.

Ø Valorizar atitudes e comportamentos em relação à alimentação e a higiene pessoal desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com o espaço que habita.



Conteúdo:



Ø A terra

Ø Sistema Solar

Ø Corpo Humano

Ø Alimentos

Ø Mundo animal

Ø Mundo Vegetal

Ø Efeito Estufa

Ø Inversão Térmica

Ø Energia e Magnetismo.



Ensinando a Ler





Introdução:



Se quisermos formar alunos leitores que transcendam a sala de aula e o espaço escolar, devemos mostrar os mecanismos que devem dominar para se tornar leitores efetivos. Esta atividade visa a possibilitar que os alunos levem não só seus livros para casa, mas junto com eles a capacidade de buscar outros livros e, assim, traçar seus próprios caminhos de leitores.

Algumas concepções de leitura devem ser levadas em conta: Primeiramente, a noção de que a leitura não é um ato puramente individual; é uma prática social e, assim sendo, não ocorre apenas no instante da leitura propriamente dita.

Além da leitura da história que o livro apresenta, devemos desvendar toda a leitura que o livro nos possibilita: Que editora publicou a história? Pertence a alguma coleção? Qual? Para que tipos de leitores? Que informações se encontram na quarta-capa? O livro tem orelha? Que informações lá se encontram?

Da mesma forma, os alunos podem descobrir que a história de um livro é escrita por um autor, pode ser ilustrada, revisada e diagramada, antes de chegar às mãos do leitor. Quem é o autor do livro? Quando essa história foi escrita? Para quem? O livro possui gravuras? Quem o ilustrou? Houve revisão? O que é fazer revisão de um livro?



Objetivos:



Ø possibilitar que o aluno se enxergue como leitor ativo que interage com o livro, que participa do processo de leitura. O que ele sabe sobre o tema do livro? Conhece alguém que já o leu? Sobre o que ele imagina que seja a história?





Conclusão:



Após a leitura da história, a leitura do livro continua na conversa com os amigos sobre as impressões da história, se gostou, não gostou, se o recomendaria ou não e por quê. Assim, o professor pode e deve promover a familiarização do aluno com o mundo das práticas de leitura, começando, antes de tudo, com o próprio objeto livro.



















Recursos didáticos:



Ø Livros doados pelo Ministério da Educação aos alunos da 4a série do Ensino Fundamental.

Ø Fichas de Leituras

Ø Resumos feitos em sala de aula pelos próprios alunos



Desenvolvimento da atividade:



1. Pedir aos alunos que manuseiem os livros recebidos e descubram informações sobre os mesmos:

a) Quem é o autor? (brasileiro, estrangeiro)

b) Qual é o título do livro?

c) Que tipo de livro é este? (de contos, poemas, lendas, romance). Por quê? (Pelo título? Figura da capa? Conhecimento do autor?)

d) Qual é a editora do livro? Onde se encontra essa informação?



2. Após essa leitura inicial, pedir aos alunos que escolham o livro que mais chamou a atenção deles – entre todos os que receberam – e que gostariam de ler primeiro. Peça que justifiquem para o grupo a escolha (pelo título, tema, autor conhecido - já leu livros dele antes -, gravura)



3. Pedir à turma que imagine como são as histórias dos livros escolhidos, com base na imagem, no título, no conhecimento que cada um já possui sobre o assunto ou no interesse pelo tema. Pedir que exponham suas idéias para o grupo.



4. Pedir aos alunos para folhear o livro e descobrir se há alguma informação sobre o autor. Onde se encontra essa informação? O autor ainda vive? Escreveu outros livros? Onde nasceu?



5. Perguntar aos alunos por que eles acham que é importante fazer essa leitura do livro antes de ler á história. Esclareça que é assim que geralmente as pessoas escolhem livros para ler: baseando-se no autor de que gostam e cujos livros querem conhecer mais, ou que desconhecem, mas cujo tema ou título lhes chamou a atenção; na editora que costuma publicar livros interessantes; na indicação que receberam de alguém que conhece o livro, o autor ou a editora; entre outras coisas. Os alunos estão se formando leitores e precisam ter claros os mecanismos para escolher um livro, que podem guiá-los em suas próprias escolhas.

















Atividades complementares ao longo do ano letivo:



Ø Programar atividades de ida à biblioteca ao longo do ano, para escolha de outros livros, sempre justificando para a classe;

Ø para descoberta de outros livros, na biblioteca, dos autores que mais gostaram de ler;

Ø para verificação de outras informações existentes nos outros livros, além daquelas já sabidas. Eles verão que há muitos exemplares com orelhas – explore com eles o que contém a orelha do livro e a quarta-capa do livro.



Sugestão de atividade para explorar a quarta-capa de livro:



As informações que se encontram em uma quarta-capa variam conforme a edição. No entanto, costumam trazer um pequeno texto sobre o enredo da história, trechos da mídia ou, ainda, trechos do próprio livro. Às vezes, uma dessas informações vem junto com outra.

Ø Pedir aos alunos para ler diferentes quarta-capas e procurar esses três tipos de informação ou alguma outra (fotografia do autor, dados biográficos, outras obras do autor, etc.).

Ø Anotar os dados encontrados na lousa. Ver, juntamente com eles, os dados mais recorrentes nos livros analisados.

Ø Discutir a diferença da quarta-capa dos livros recebidos (informações da editora sobre a coleção) e dos livros da biblioteca analisados.

Ø Os alunos podem escrever uma outra quarta-capa para um dos livros que leram.

Ø Na troca de livros entre eles, programar atividades em que os alunos deverão dizer para os colegas suas impressões sobre o livro que leram, se era o que imaginaram ou não, se o recomendam ou não.

Ø Se houver condições, programar a elaboração de um pequeno livro com a sala

Ø Que tipo de texto os alunos gostariam de publicar? Poemas, contos, crônicas, lendas, romance?

Ø Como será escrito?

Ø Quem irá escrever?

Ø Quem ilustrará?

Ø Quem fará a revisão de língua?

Ø Como se chamará a “editora”?

Ø O livro terá orelha?

Ø O que escreverão nela?

Ø Em que momento da elaboração do livro a orelha será escrita?

Ø O que escreverão na quarta-capa?

Ø Quando?

Ø Como será a pequena biografia que os autores colocarão no livro?

Ø O livro terá um custo?

Ø De quanto?

Ø Como farão para custear o livro e conseguir o material necessário?

Ø Terá um preço?

Ø De quanto? Será distribuído gratuitamente? Para quem?



















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