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Artigos-->GOSTO DE ESCREVER PARA... -- 10/04/2005 - 20:22 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GOSTO DE ESCREVER PARA...

Lílian Maial





Gosto de escrever para as mulheres, mas não para dizer-lhes o que ler, o que vestir, como votar, como dormir, o que escolher. Não! Gosto de mostrar que mulheres são seres humanos, agraciadas, assim como os homens, com o direito de sentir, de enxergar, de ouvir, de cheirar, de tocar, de optar, de lutar pelo seu futuro, de escolher seu futuro, de brigar, de chorar, de sorrir, de amar, de não amar, de deixar de amar, de amar de novo, de gestar, de parir, de não querer gestar e parir, de amamentar, de não querer amamentar, enfim, de ser um a pessoa como outra qualquer, nem mais, nem menos.

Gosto de escrever para lembrar que todos arcamos com o ônus de nossas escolhas, e que não devemos admitir sermos punidas por termos opinião e as querermos respeitadas.



Gosto de passar informações às mulheres de todas as faixas etárias, de ensinar-lhes o que aprendi: cuidar de sua saúde, sua beleza, suas idéias. Mas gosto também de escrever aos homens, de mostrar-lhes como o mundo feminino é idêntico ao masculino, com algumas nuanças e peculiaridades anatômicas e fisiológicas, mas plenamente de acordo com as características fisiológicas do sexo oposto. Ou seja, o quanto somos complementares, homens e mulheres, sem disputa ou submissão. O homem não é de todo feliz sem a sua mulher, assim como a mulher não é de todo completa sem o seu homem. Gosto de esclarecer a ambos o quanto é maravilhoso compartilhar das alegrias e descobertas de uma vida a dois, sem disputa de poder, sem senhor e escravo, sem o que manda e o que (pseudo)obedece.



Numa relação entre duas cabeças pensantes e dois corações pulsantes, não cabem pé atrás, arrogância, domínio, certo e errado. Cabe diálogo, admiração, respeito e muito amor.



A mulher tem uma delicadeza inerente ao seu biótipo, mas tem uma força vital incomensurável, uma estabilidade emocional, um companheirismo e altruísmo nunca questionados, notadamente se os atingidos são os objetos de seu amor e seu cuidado.



O homem tem essa coisa de separar o ?fora de casa? do ?dentro de casa?, o que só se explica pela criação patriarcal de uma sociedade que, felizmente, vem em declínio vertiginoso. Não há mais como o homem não perceber seu papel na sociedade moderna, onde os papéis não são definidos pelo que pode e o que não pode, mas pelo que é mais viável em determinada situação e o que é mais conveniente em outra.



Hoje em dia há famílias cujo provedor é a mulher e na qual o homem se adapta perfeitamente nas atribuições domésticas, sem que isso afete sua masculinidade e auto-estima.



Chega de insegurança masculina e prepotência feminina! Não há motivos para que o casal não compartilhe as responsabilidades fiscais e morais, as atribuições domésticas e familiares, e os prazeres da carne, do espírito e da posição social.



Por isso gosto de escrever para mulheres e trocar idéias sobre os avanços dos últimos tempos, para que finalmente atinjamos uma sociedade justa que, na verdade, sempre deveria ter existido desde o início dos tempos.





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