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Artigos-->BBB 5 -- 31/03/2005 - 01:48 (Renan Luiz Corrêa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pense em entretenimento para você na televisão, algo que o divirta. Agora some a sua resposta com as de um estudante, um médico e um sociólogo. Certamente os programas terão o mesmo principio: divertir o indivíduo. Nesses casos ninguém busca conhecimento ou informações, mas se desligar de certos problemas pessoais ou profissionais, o que torna o determinado programa uma maneira de sair do “mundo sério” em que vivemos.



Desse modo, paradoxalmente o BBB se torna mais um na multidão e ao mesmo tempo único. O envolvimento real de pessoas é o fator determinante da fascinação do programa, aliado a participação direta dos telespectadores. Seguindo então esta linha de raciocínio, espera-se do publico uma identificação constante com os participantes do reality show, assim como a população espera que o programa forneça membros que sejam, mesmo que temporariamente, alvo de elogios ou criticas.



Neste BBB 5 ocorreu uma clara separação entre os mocinhos e bandidos que me deixou intrigado. “Os inacreditáveis” e “Os defensores” poderia-se dizer que são claramente auto explicativos se propusermos ao tema em questão, visto que o primeiro é composto por pessoas que fazem coisas “inacreditáveis” e “inconcebíveis”, como por exemplo combinar voto. Já no segundo participam os membros que se defendem desses “ataques” e “dentadas” dos demais participantes.



Espero que as pessoas com bom senso concordem comigo: Não existiu mau-caráter ou mocinho na história, apenas estilo de jogo diferente. Afinal de contas, estava em jogo um milhão e reais e todos, sem exceção, todos, queriam este dinheiro. O que aconteceu foi esperteza de uns e burrice de outros. “Os inacreditáveis” acharam que bastava colocar no “paredão” o participante que eles escolhiam, principalmente o Jean, que estava tudo certo. Mas esqueceram que o programa é um reality show, e que os telespectadores não estão ali para ver pessoas, estão para julgar.



De fato existiu julgamento fora e dentro do BBB 5. Internamente poderia-se dizer, sem sombra de duvidas, que Jean foi quem mais julgou. Ele, ao declarar no inicio do programa, que sua ida ao “paredão” foi uma escolha preconceituosa, devido ao fato de ser gay, é totalmente purgatória. Em suma, Jean julga os demais de terem preconceito sem ao menos ter provas concretas e se julga ao mesmo tempo, tornando sua opção sexual como um alicerce para uma corrente de pensamento favorável a qualquer minoria, no caso a dele, o homossexualismo. Se foi planejado ou não por ele não há como saber, mas de fato Jean ganhou o BBB 5 naquele momento.



O programa acaba mas fica uma lição. Quando uma pessoa acusa ser alvo de preconceito, desconfie, principalmente se você for o réu. Na maioria dos casos a vitima é quem vence, e ainda ganha um milhão de reais. Não se deixe enganar por uma falsa vitima, pois nesses casos é dela que surge o preconceito. Mas enfim, somente as pessoas que assistem ao BBB vão entender este texto. Ou seja, muita gente.

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