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Cordel-->Caçando as Duas Ararinhas -- 14/10/2002 - 12:53 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caçando as Duas Ararinhas- Milene e Lili
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Esse cordel é um alerta
Prá questão ambiental
Preservar a natureza
É urgente e fatal
Tem ave que está acabando
Tem animal se findando
Isso não é natural

Aqui mesmo em nosso canto
De tanto ser maltratada
Uma ave foi embora
Deixando preocupada
A nossa comunidade
Só restou muita saudade
E a lição que nos foi dada

É preciso ter em mente
Há pássaros em extinção
Urge ter muito cuidado
Para sua salvação
É preciso ter carinho
Cuidar bem de cada ninho
Tentando a reprodução

O exemplo é recente
Não são histórias minhas
Das três aves que existiam
Ficaram duas rainhas
Todas duas bem famosas
São duas aves mimosas
Duas belas ararinhas

São ararinhas azuis
Que estão em extinção
Merecem nosso respeito
Prá fins de reprodução
Precisam ser bajuladas
E talvez até enjauladas
Essa é minha opinião

Muito embora não se póde
Garantir com precisão
Pois aves em cativeiro
Não costumam ter tesão
É preciso paciência
Por a mão na consciência
E não forçar a união

Isso vale prá todo bicho
Urubu, Sabiá e Tucano
Ave, peixe ou animal
Beija-flor e Pelicano
Colibri ou Azulão
Canarinho da seleção
Cachorro, rato e bichano


Só não vale pr’essa gente
Vestida de gavião
Na conquista das ararinhas
Vai logo passando a mão
Tarado levado da breca
Que só fala em perereca
Com segunda intenção

Prá cuidar da natureza
Tem muito homem safado
Que diz que gosta das aves
Do mico-leão dourado
Com intenção diferente
Pois polui o ambiente
Com palavrão afiado

E chegam bem devagar
Soltam o verso bem rimado
Montados na tartaruga
Vão dizendo o seu recado
Querem a Milene beijar
E a Lili conquistar
O nosso Piolho é tarado

Piolho de papagaio
Só reproduz sua fala
Que tenta cantar bonito
Não há jeito, não se cala
Quer sempre ser primeiro
A reproduzir no cativeiro
Prá isso nunca se abala

Igual a outro coitado
Que tenta a mesma façanha
Com sua cabrita de lado
Diz até que dela apanha
Mas gosta dela um bocado
É um eterno apaixonado
É só conversa; só manha

Na verdade quem fala muito
Deixa sempre a desejar
Não dá conta do recado
Não tem pinto prá criar
Diz que é macho verdadeiro
Que é isso companheiro?
Que precisa de coçar?

Na verdade essa turma
Não passa de um rolinha
Bem pequena e vagabunda
Por isso fico na minha
Esperando a hora certa
Dentro da mata deserta
Vou pegar a ararinha

Vou confiar no meu taco
Vou montar meu alçapão
Mostrar o meu endereço
Do fundo do coração
Quero a Milene a Lili
Cantando pro bem-te-vi
Que veio lá do sertão

Domingos Oliveira Medeiros
14 de outubro de 2002























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