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Artigos-->Memória do Movimento Estudantil - II -- 28/03/2005 - 10:11 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FBI: um onagro franco-argelino-brasileiro



por Félix Maier em 25 de novembro de 2004



Resumo: Paris, ah! Paris! Por que será que nossos socialistas gostam tanto de Paris? Além do mais é fácil ser comunista morando na Zona Sul do Rio, em frente à praia e tendo Mercedes Benz (com motorista) na garagem.



© 2004 MidiaSemMascara.org





“Abram-se os arquivos!” – grita a mídia, sapo-boi que dirige a orquestra sapaína ouvida ultimamente, especialmente depois que a “barriga” do Correio Braziliense pariu um falso Herzog. “Abram-se os arquivos!” – exige um juiz de Guaratinguetá, SP, ecoando o coaxar da mídia. “Abram-se os arquivos!” – repete o Ministério Público, mais conhecido como “Petistério Público” e seus “procuradores de ossos” de guerrilheiros do Araguaia. “Abram-se os arquivos!” – coaxa o Movimento Tortura Nunca Mais, organização formada por antigos comunistas que se destaca pela patrulha ideológica no serviço público, pelo revanchismo contra os militares e pelo pedido de indenizações milionárias para seus kamaradas. Desde o sapo-boi até a mais insignificante perereca da vizinha, todos os sapos exigem uma rápida entrada nas tocas do lago turvo, para fuçar o que a mídia esquerdizóide convencionou chamar de “porões da ditadura”.



Quatro dias antes de passar a cloaca a Lula da Silva, FHC assinou um decreto para preservar documentos oficiais por até 50 anos; Lula foi informado e concordou com a medida. Por isso, o “núcleo duro” do atual governo é contra a descida aos porões, a exemplo de Aloizio Mercadante, líder do governo no Senado, e de José “Daniel” Dirceu, o cubano-brasileiro que ocupa a Casa Civil. Por que será que apenas os sapos palacianos, barbudos ou não, estão com tanto medo de chafurdar no lodo, no fundo do pântano?



O governo petista apresenta dois motivos que explicariam o motivo de se atrasar o mergulho no lago. Um, que os arquivos não conteriam nada de útil, só fofocas e recortes de jornais colecionados por “arapongas”, já que os documentos importantes teriam sido destruídos com base no antigo Regulamento de Salvaguarda de Assuntos Sigilosos (RSAS). Outro motivo alegado, seria o de se preservar a integridade moral das pessoas envolvidas, que poderiam se sentir constrangidas frente aos fatos apresentados.



Não acredito nisso. Parece que o real motivo está nos fatos que a esquerda deseja esconder da população brasileira, como os casos de corrupção, roubo, peculato, traição, adultérios, assassinatos, “justiçamentos”, atos terroristas, assaltos a bancos e casas comerciais, enfim, puro banditismo praticado por grupos marxistas que tentaram implantar uma ditadura do tipo cubano no Brasil durante as décadas de 1960 e 70. A esquerda, especialmente o PT, quer continuar se apresentando como uma casta donzela, quando sua barriga proeminente comprova que é apenas uma vestal grávida. Por isso, o medo de remexer o lodo. Cocô, quanto mais se mexe, mais fede.



Pois eu também sou a favor da orquestra sapaína: ABRAM-SE TODOS OS ARQUIVOS! Nada de protelar a apresentação dos fatos históricos que tanto entristeceram e ainda entristecem o povo brasileiro. É hora de desnudar toda a questão, não ficar se atendo ao atual maniqueísmo esquerdista de apresentar as Forças Armadas como bandidos e os terroristas marxistas como defensores da democracia. Conhecemos muito bem como foi a “democracia” na União Soviética e como ela ainda hoje se apresenta em Cuba, na China e na Coréia do Norte. Chega de embuste. Excessos houve dos dois lados. O engodo propalado pelo sapo-boi, a mídia, deve acabar o mais rápido possível. Para isso, ABRAM-SE TODOS OS ARQUIVOS. E JÁ!



Muita coisa sobre os “anos de chumbo” o público brasileiro já pode conhecer através de arquivos disponíveis na Internet. Para conhecer a verdade, não se atenha à auto-adoração do site Tortura Nunca Mais. Lá, assassinos marxistas como Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca e Carlos Marighela são alçados à condição de heróis nacionais. Faça uma pesquisa demorada no site Terrorismo Nunca Mais para conhecer um pouco sobre a História brasileira recente, não a mentira e a desinformação apresentadas pelos comunistas.



Para começar, que tal conhecermos um pouco o que foi a Frente Brasileira de Informações, não o FBI dos americanos, mas a FBI das esquerdas brasileiras, um onagro semelhante ao Tribunal Bertrand Russel, que tinha por objetivo enaltecer terroristas e satanizar nossas Forças Armadas?



Antes disso, uma espiada em A TV Lumumba e o AI-5 servirá como “aquecimento” de nossa memória sobre o que foi o quente ano de 1968, das passeatas, da revolução estudantil calcada na Revolução Cultural chinesa e dos atos terroristas perpetrados depois da criação da Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), ocorrida em Havana em 1967, que tinha por meta “criar um Vietnã em cada país sul-americano”, no dizer de Fidel Castro. Os tristes fatos ocorridos durante o ano de 1968 provam que o AI-5 foi uma medida do governo para combater efetivamente os atos terroristas, não o motivo para o desencadeamento da luta armada, como prega mentirosamente a esquerda. Porém, detenhamo-nos, nestes escritos, na criação e nas ações da FBI, já largamente globalizada naqueles tempos, apesar de os esquerdosos de hoje serem contra a globalização...



Em outubro de 1969, Miguel Arraes, Marcio Moreira Alves, Almery Bezerra e Everaldo Noroes criaram, em Paris, a Frente Brasileira de Informações (FBI), ligada a organizações de esquerda, de oposição ao governo militar do Brasil. Com os recursos recebidos do presidente da Argélia, Houari Boumedienne – que em 1965 havia deposto Ben Bella –, Miguel Arraes cobriu as despesas da FBI, que passou a desenvolver guerra psicológica contra o Brasil, especialmente contra as Forças Armadas, fazendo denúncias de tortura. O dinheiro entregue por Boumedienne não caiu do céu, nem veio dos petrodólares, mas foi produto da “Grande Ação” do grupo terrorista VAR-Palmares, que em 18 de julho de 1969 roubou um cofre em Santa Teresa, Rio de Janeiro, com a quantia aproximada de 2,5 milhões de dólares. O cofre pertencia ao ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros e ficava no casarão de sua amante, Anna Capriglione. Parte desse dinheiro (cerca de 1 milhão de dólares) foi entregue ao Embaixador da Argélia no Brasil, para aquisição de armas, custear a viagem de terroristas brasileiros àquele país e auxiliar Miguel Arraes a criar a FBI.



Vale lembrar um fato ocorrido um ano antes, em 1968, que serviu também para rechear o “caixa dois” dos “militantes” de esquerda. No dia 10 de agosto, a ALN de Carlos Marighela assaltou o trem-pagador Santos-Jundiaí, levando NCr$ 108 milhões, ação que consolidou a entrada daquele grupo terrorista na luta armada. Participaram desse assalto, entre outros, meu tio Arno Preis (morto pela polícia de Goiás em 1972, depois de matar um policial e ferir outro); Diógenes de Oliveira, que participou também do ato terrorista contra a guarita do QG do então II Exército em São Paulo, no dia 26 de junho de 1968, explodindo o soldado do Exército, Mário Kosel Filho, e que se tornaria o tesoureiro da campanha de Olívio Dutra (PT) para governador do Rio Grande do Sul; e o ex-ministro da Justiça do governo FHC, Aloysio Nunes “Ronald Biggs” Ferreira Filho, que fugiu em seguida para Paris com sua esposa Vera Trude de Souza, com documentos falsos.



Paris, ah! Paris! Por que será que nossos socialistas gostam tanto de Paris, a exemplo de FHC, Miguel Arraes, Marcio Moreira Alves, Aloysio Nunes Ferreira, Jorge Amado, Chico Buarque? Enaltecem tanto o país de Fidel Castro, mas na hora de fugir do Brasil não se dirigem a Havana, porém vão se instalar na cidade dos bateaux mouches do Sena, dos tesouros do Louvre, dos “philosophes” da Sorbonne, do clima marxista do Quartier Latin, sur le soleil du Paris... Um verdadeiro “exílio de caviar”, como reconheceu o próprio FHC! É fácil ser comunista como Oscar Niemayer, que mora na Zona Sul do Rio, em frente à praia e tem Mercedes Benz (com motorista) na garagem...



No dia 15 de novembro de 1969, o jornal El Siglo, porta-voz do Partido Comunista Chileno, anunciou em editorial a criação da FBI em Paris, com filiais no Brasil e em outros países latino-americanos. O Chile, com um regime marxista em vias de ser instalado por Salvador Allende, era um refúgio de terroristas e exilados brasileiros (“Betinho”, FHC, José Serra), e foi o primeiro país a lançar seus boletins em espanhol – Frente Brasileña de Informaciones, na Casilla Postal 3.594, Santiago do Chile. No Uruguai, Paulo Schilling e Carlos Figueiredo de Sá, ex-juiz da Justiça do Trabalho e militante da ALN, ambos cassados pelo AI-5, assumiram a coordenação da rede. O jornal uruguaio De Frente, na edição de 8 de janeiro de 1970, dava início à campanha da FBI, publicando a matéria “Torturas en Brasil”.



No dia 15 de janeiro de 1970, houve uma reunião no Centro de Convenções Mouber Mutualité, pertencente aos sindicatos comunistas de Paris, no Quartier Latin, com representantes de partidos políticos, sindicatos e personalidades da esquerda mundial. Tendo ao fundo uma foto de Carlos Marighela, George Casalis, professor da Faculdade de Teologia Protestante de Paris, presidiu a cerimônia, em que participaram da mesa Miguel Arraes, o advogado Jean-Jacques de Félice, Jean-Paul Sartre, Michel de Certau – o padre jesuíta redator da revista Notre Combat -, Pierre Jalée – presidente do Comitê de Defesa da revista Tricontinental -, Jan Talpe – físico belga e ex-professor da USP expulso do Brasil por envolvimento com a ALN -, e Lengi Maccario – Secretário-geral da Federação Italiana de Metalúrgicos. Em um livreto da FBI, foram transcritas mensagens de solidariedade e apoio a vários onagros vermelhos, como a Liga Comunista (Seção Francesa da IV Internacional), o Movimento Separatista Basco (ETA), o Comitê Palestino, a Fundação Bertrand Russel e o Comitê de Iniciativa Belga de Solidariedade com a América Latina.



Os boletins da FBI, editados em francês e espanhol, focalizavam temas brasileiros como “perseguição de religiosos e operários católicos”, “extermínio de índios”, “exploração de flagelados”, “ditadura militar”, “tortura de presos políticos”, “esquadrões da morte”.



A Anistia Internacional se aliou à frente de desinformação da FBI, os “subversivos da pena”, no dizer do general Del Nero Augusto em seu livro A Grande Mentira, hoje considerado o “Livro Branco” por excelência do terrorismo marxista desencadeado no Brasil durante a Guerra Fria. No período de 15 de março a 9 de abril de 1972, na Igreja São Clemente, em Nova York, a FBI apresentou uma extensa programação contra o Brasil, englobando conferências, debates, filmes e representações. A programação contou com a presença do teatrólogo Augusto Boal, do cineasta Gláuber Rocha e de Márcio Moreira Alves, entre outros.



Em maio de 1972, Miguel Arraes viajou secretamente para Santiago do Chile, onde manteve contato com o presidente Salvador Allende; a viagem tinha como finalidade a organização de uma seção latino-americana do Tribunal Bertrand Russel (TBR) e articular a FBI na Argentina, no Peru e no México.



No dia 30 de outubro de 1972, o jornalista Castello Branco assim escrevia em sua coluna: “Ficamos sem saber se a campanha é movida por grupos esquerdistas internacionais, instruídos por brasileiros exilados, ou se ela é inspirada por correntes econômicas e políticas interessadas em torpedear o processo de desenvolvimento de nosso país” (Cfr. Del Nero, op. cit., pg. 421).



Em 1973, a FBI promoveu duas campanhas contra o Brasil: a 1ª foi iniciada na Bélgica, para suspender a realização da Feira Brazil Export 1973; o Comitê Belgo-Europa-América Latina e o também belga Movimento Cristão para a Paz desenvolveram intensa campanha para suspender a Feira. A outra campanha ligava-se ao “julgamento” do Governo brasileiro pelo Tribunal Bertrand Russel. Foi desenvolvida campanha para recolher dados e identificar pessoas dispostas a testemunhar no “julgamento”, previsto para outubro. Um dos principais membros do TBR, o Senador italiano Lélio Basso, seguindo os passos de Miguel Arraes, esteve no Chile, convidando terroristas e foragidos a testemunharem perante o Tribunal; o militante da ALN, Fernando Soares, asilado na Itália, foi ao Uruguai também para convidar terroristas para o mesmo fim.



Com a Contra-revolução Chilena (11/09/1973) e a deposição de Allende, as atividades da FBI foram suspensas no Chile, com a revoada dos subversivos e o julgamento do Brasil e de outros países latino-americanos foi adiado.



Em novembro de 1973, o Comitê Francês da Anistia International, em ligação com a FBI, organizou um Congresso sobre tortura, repetindo as acusações de sempre contra o Brasil; uma das poucas reações vistas foi a do professor Denis Bucan, romeno naturalizado francês. Comentando notícia do jornal Le Figaro sobre o evento, Bucan destacou que a Anistia Internacional nunca tinha feito nenhuma crítica contra a tortura e o extermínio nos países comunistas. Convém lembrar que no livro O ópio dos intelectuais, Raymond Aron, pensador francês, faz a mesma crítica contra seus pares.



A partir de 1974, com o fim do terrorismo de esquerda no Brasil, graças à ação enérgica do general Médici, a FBI saiu de cena, chafurdando-se no pântano onde havia nascido. Provavelmente, o dinheiro do cofre de Adhemar de Barros e do trem-pagador havia acabado, e era hora de os sapos buscarem seu sustento diário em outros pântanos.



Para conhecer outros onagros existentes durante os “anos de dinamite”, como este exposto sobre a FBI, venham comigo para a frente do Palácio do Planalto, para que gritemos bem alto para Lula, Dirceu e Gushekin ouvirem: ABRAM-SE TODOS OS ARQUIVOS! JÁ!







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