O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), jornalista Maurício Azêdo, entende que a quebra de sigilo do telefone da Folha "é um fato singular e preocupante, porque coloca os contatos que o jornal fez de forma lícita sob o risco de utilização indevida até mesmo por órgãos policiais cuja isenção e cuja lisura estão sob suspeição desde o episódio do delegado que deu aquelas fotografias [do dinheiro usado para a compra do dossiê contra tucanos] para a imprensa" (Folha de S. Paulo, 9/11/2006).