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Artigos-->DIA DA MULHER -- 17/03/2005 - 23:25 (L. Stella Mello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DIA DA MULHER







Fala-se muito em preconceito, esse sentimento que todos juramos que não temos. Mas, seja ele de que forma for, aparece num repente, mostrando-nos que esta é uma coisa tão arraigada no interior de todas as culturas, que não podemos negar.



Nesta semana foi comemorado mundialmente o “Dia da Mulher”. Eu estava em um hotel em uma outra cidade. Logo pela manhã, no horário da primeira refeição - o nosso café, lá estava uma funcionária da casa com um sorriso amável, entregando a todas as mulheres um botão de rosa vermelho juntamente com uma mensagem. Recebi agradecida dizendo-lhe que ela se sentisse também homenageada, e nos abraçamos.



Tomei o meu café silenciosamente depois de haver lido a mensagem, que por sinal era muito bonita. Meu pensamento estava longe. Lembrei-me de que essa comemoração sempre aguçou a minha curiosidade quando mais nova.



Muitos anos depois vim a saber, que o motivo para essa homenagem era algo de estarrecer. No ano de 1914, nos Estados Unidos da América, 129 mulheres operárias foram covardemente presas e queimadas vivas por terem paralisado o trabalho naquele dia, reivindicando redução de horas de trabalho. Pediam por 10 horas!!! Como desrespeito para com um ser humano, foram martirizadas essas corajosas mulheres ao tentar um tratamento mais justo. Esse acontecimento foi abafado com o tempo, ressurgindo mais tarde como homenagem oficializada.



Atualmente todas as mulheres são homenageadas no dia oito de março, pela vitória alcançada!!!



Na minha maneira de ver, as coisas não são bem assim. Todos, homens e mulheres, nesse dia, deveriam render homenagem àquelas mulheres, mães de família, simples operárias, pela covardia perpetrada contra elas, fato esse que é uma nódoa irreparável para a moral dos americanos. Era o início do século XX. A escravidão negra já havia ficado para trás. As revoltosas eram as “escravas pobres” aquelas que ousaram levantar a sua voz contra a exploração do capital.



E a bem da verdade, como diz uma amiga minha, só têm dia para comemorar os seres considerados inferiores: por isso existe o dia da mulher, dia da mãe, dia do idoso, dia da consciência negra, dia do índio, dia da criança.



Esse é o quadro do preconceito!



Particularmente não gosto do dia das mães nem do dia da mulher... assim também como dos outros dias que nomeei. Parece que é uma oportunidade para um carnaval. Todos fazem um "auê", tudo vira festa, como o dia do Natal, quando ninguém, salvo raras exceções, pensa no que representa aquela comemoração. No final tudo é comércio!



Parece que hoje estou amarga. Sinceramente, não! Apenas estou falando de realidade, não de sonhos. Tenho por propósito de vida falar sempre coisas boas, elevadas... tentar mudar o panorama da nossa dura realidade. É como faço comigo mesma, procurar ver sempre uma réstia de céu, uma luz no fim do túnel como se diz... eu tenho esperança de que as coisas vão melhorar, as drogas vão perder o "charme", os jovens vão sentir que a vida tem tanta coisa boa, basta olhar para dentro de si mesmo. Nós trazemos uma riqueza imensa por dentro, mas precisamos nos dar esta oportunidade.



Pode parecer difícil, e sempre é. Para nós, que já vimos várias décadas, os mapas estão sempre mudando os seus contornos geográficos, trocando os nomes dos países, suas capitais. Até o sistema monetário também mudou. Isso pode parecer estranho, mas é a evolução dos tempos, o mundo com suas passagens vai se modificando... As descobertas vão chegando, é a ciência se desenvolvendo pelo bem da humanidade.



E vamos nós, tropeçando, levantando, sonhando, trabalhando... vivendo!



Sempre com a nossa bandeira da Paz erguida bem alto, impulsionada pelos nossos versos, as nossas músicas, nossa arte, nossos sorrisos e as nossa lágrimas também!











L.Stella Mello- PCSUR/Brasil



Coordenadora de Ribeirão preto, SP.











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