Rosa Luxemburgo, fundadora da Liga Spartakus Alemã (comunistas), foi assassinada em Janeiro de 1919 numa emboscada promovida pelo ministro social-democrata Gustav Noske.
Uma das mais conhecidas ideias (e ideal) de Rosa é que A LIBERDADE APENAS PARA OS PARTIDÁRIOS DO GOVERNO, SÓ PARA OS MEMBROS DE UM PARTIDO - POR MAIS QUE SEJAM - NÃO É LIBERDADE. A LIBERDADE É SEMPRE, PELO MENOS, A LIBERDADE DO QUE PENSA DE OUTRA FORMA. SEM ELEIÇÕES GERAIS, SEM UMA LIBERDADE DE IMPRENSA E DE REUNIÃO ILIMITADA, SEM UMA LUTA DE OPINIÃO LIVRE, A VIDA ACABA EM TODAS AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, VEGETA E A BUROCRACIA TORNA-SE O ÚNICO ELEMENTO ATIVO.
É bom que alguns auto-proclamados revolucionários reflitam isto e o que se passou na URSS com o surgimento do stalinismo, a eliminação da opinião contrária ou mesmo só crítica, a apropriação da totalidade do poder por burocratas/aparelho e a construção de um Estado amorfo que viria a ruir como um castelo de cartas.
ESSE TIPO DE TEORIA É PROCLAMADO CONTRA OS GOVERNOS CAPITALISTAS (TAMBÉM CHAMADAOS "NEO-LIBERAIS"), MAS QUANDO A LIBERDADE DE IMPRENSA E DE OPINIÃO COMEÇA A SER QUESTIONADA PELOS "REVOLUCIONÁRIOS" (vide problemas na VENEZUELA, ARGENTINA e no "Deitado em Berço Esplêndido" - fechamento de jornais e estações de rádio no Maranhão porque se manifestavam contra a Sra Roseana, filha do lulista desde criancinha Zé Sarney; retirada do ar e aplicação de multa em Arnaldo Jabor por criticar o atual governante; menos recentemente o fato de Boris Casoy ser defenestrado da Rede Record sob a ameaça de cortes de verbas governamentais para a empresa e outros tantos fatos), SERÁ QUE A TEORIA CONTINUA VÁLIDA??????
Obs.: Texto recebido de meu amigo Vargas, via e-mail (F.M.).