"Nossos filhos não são nossos" dizia, sábio, o Khalil Gibran. Isso, acredito eu, evita qualquer tipo de cobrança e apego. Independentemente da responsabilidade para com eles e do tempo que lhes dedicamos (afinal ser pai é um ofício eterno), isso não deve tornar-se motivo para reivindicar direitos que na verdade não temos e nunca teremos por sermos pais. O que devemos, sim, fazer, é educar, proteger e permitir a realização plena de seu potencial em sua breve (comparada à vida em si) passagem na Terra. Isso fazendo, tenho certeza que eles reconhecerão, certo dia, e agradecerão (ou não), esse nosso esforço silencioso de boas intenções.
by Jean-Pierre Barakat, 06.03.2005 |