O título desse artigo resume o que os EUA estão mandando para o Afeganistão. Agora é geléia e
manteiga, depois vai ser a Coca-Cola, o Mickey, etc.
Os norte-americanos acabam de pegar o pau com formiga do mundo, o Afeganistão. Outras potências tentaram ocupá-lo: os mesmos ingleses de agora, no século XVIII, os russos com seu social-imperialismo, que tinha um governo apoiador em Cabul, porém.
Com os atentados e o bombardeio no Afeganistão, todos se manifestam a favor ou contra a guerra.
Meu tema, inicialmente, era o apoio ridículo dado a esta guerra por gente como o teatrólogo Gerald Thomas e o psicanalista Contardo Calligaris.
O primeiro falou que queria se alistar nas Forças Armadas dos EUA, imerso em sua egotrip de american citizen. A essa falação, respondeu um tal Carlos Alberto Bárbaro, leitor da Folha, e lhe disse para se alistar logo de uma vez.
Mas logo precisei enfrentar o caridoso Mauro Decca, que pretendia achincalhar o discurso pacifista de Odair Pessoti na Usina. Agora Decca coloca um artigo com toda a polêmica no sáite e assina dando a última palavra. A última palavra é a de sempre: "ai, Jisuis, Af Maria", uma coisa assim.
Não suportei Decca por esse tipo de babaquice e por sua injúria contra Foucault, chamado de "homossexual e viciado em drogas", fora o fato de que Decca se julga leitor autorizado de Deleuze. Quando é que Deleuze e Foucault escreveram um livro defendendo as drogas? Fale para nós o título. Eles defendem as minorias dos pequenos burgueses como vc...E ainda por cima essa paranóia idiota de que os intelectuais estão conspirando contra os EUA a favor dos árabes! Para achar que os intelectuais estão de acordo facilmente a respeito de alguma coisa, o pateta Jeremias inquisidor nunca deve ter sentido nem o cheiro dessas criaturas.
Enfim: estão a favor da guerra o Félix Maier, Airo Zamoner e o Decca. Contra estamos eu, Plácido, Ayra On, Odair Pessoti.