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Poesias-->A Rede -- 13/05/2000 - 16:18 (Magno Antonio Correia de Mello) |
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A rede primeiro apanhou os tubarões
depois os peixinhos miúdos.
A rede virou de cabeça pra baixo
o mundo insone dos vampiros.
A rede transformou as ilusões em mentiras
e as mentiras em pesadelos esquisitos.
A rede era cheia de tentáculos
e de dentões descabidos.
A rede tinha uma plataforma invencível
e dois ossos encravados
nos mamilos.
A rede tentou sobreviver
e pintou de roxo
os lábios
e o supercílio.
A rede terminou ridicularizada
pôs o rabo entre as pernas
foi cumprir
seu destino. |
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