O professor Siqueira Abreu (excelente escritor da rede pública de ensino, falecido) , nos anos sessenta, editou diversos livros no mimeógrafo. Hoje ao folheá-los vejo como o professor tomava cuidado quanto a perpetuação dos textos seus. Edição pequena, mas foram editados.
Era da geração mimeógrafo meio de reprodução do professor.
Ricardo Gonçalves ( Barca de Gleyre ) que viveu em Ribeirão Preto e depois foi da turma do Minarete pediu certa ocasião um orçamento ao editor Lobato para dez exemplares de sua obra.
Nem sei se acabou editando quando solicitou.
Tendo morado onde é o bosque do municipio, onde se localiza a Casa da Cultura, Ricardo não patrona nenhuma das bibliotecas antigas nem modernas. Preconceito aos seus 32 anos vividos e finalizados a seu gosto?
Entretanto a literatura de uma forma ou de outra acaba por deixar imortalizado a maioria de autores
. Isto nos faz lembrar a Castro Alves em "Bendito o que semeia..."