Minha terra tem Palmeiras,
Mas quem canta é o Carijó,
Das arquibancadas e cadeiras,
Por todo canto ressoa tua voz!
Nem a fé que inspira o Cruzeiro
Ou fanatismo em teus homônimos,
Nem São Paulo ou São Jorge Guerreiro,
Todos os Santos, orixás ou demônios,
Nem Cartolas, Super-Homens ou Mosqueteiros,
Índios, Sacis, Italianos ou Portugueses,
Cantam de Galo no teu terreiro.
Em campo são teus fregueses:
O Timão, o Mengão, o Coelho e o Cruzeiro,
Cobras, Leões, Papagaios, Periquitos e Peixes.
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