Serena brisa, ao romper da tarde,
Não sabe, o Sol, que está a se pôr,
Do sofrimento de ti, em debalde,
Pela arrefecência de seu calor...
Olhos verdes inspiraram-me esses versos.
A princípio, habitava neles, meu quintal.
Depois, tornaram-se latifúndios...
Lati fundos abrolhos!
Assim, serena, a brisa sopra,
Remetendo-me ao verde desses olhos,
Que, ao mar, reporta-me...
E a mim só amar importa.
Salvador, 20 de Setembro de 2001.
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