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Poesias-->Amargura -- 27/03/2002 - 09:56 (Roberta Fernandes) |
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E de tão efêmeras
Tornaram-se muitas
E de tanta decepção
Acostumei-me a dor
Minha nuca possuía espinhos
E minhas feridas se tornaram
O meu esplendor
O seu carro é sua vertigem
E a sua raiva é a minha cura
Com os vidros que quebram abismos
Entrego-me a minha loucura
Tonta e invisível
Com raiva e confusão
Palavras que trazem alivio
Principalmente, a conclusão
E de tão confusas
Tornaram-se certas
Mais uma escrita tua, Roberta
Que morre insana a cada sono
E jamais se perde no colo de um dono
Mas tudo bem
Talvez um dia
Muito amor com a sua menina
E as duvidas que se tornaram certezas
Mostrarão a todos, a sua beleza
E de tão efêmeras
Tornaram-se muitas
Cabe a você valorizar as melhores
Jamais preste atenção às vitórias
Pois, quem ensina mais
É sempre o corte...
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