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Cronicas-->TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA -- 21/11/2001 - 14:00 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

I

Após uma ducha morna traja a veste da labuta cotidiana. Terá mais uma longa noite insone pela frente. A quinta daquela tediosa semana.
A mão trêmula busca apoio na parede. Os músculos falham recusando comando.
Estafa.

No cómodo em desalinho, a companheira rola na cama macia. Dengosa. Nua em pêlo.
Um par de seios fartos pendem para o mesmo lado do corpo. A penugem escura tosada rente ao tecido adiposo revela os grandes lábios grandes.
Uma perna recua. Outra, avança.

Mudo, o observador derrama um olhar distante na silhueta de curvas volumosas. Não colhe tesão.
Queixa-se da pontualidade do relógio da rotina.
Mede a passada. Sopra um beijo.
Uma porta bate.

Burburinho.
Grunhidos.
Nada importa.


II

Após uma ducha morna traja a veste da labuta cotidiana. Terá mais uma longa noite insone pela frente. A quinta daquela tediosa semana.
A mão trêmula busca apoio na parede. Os músculos falham recusando comando.
Estafa.

No cómodo em desalinho a companheira lustra o piso da sala vazia. Fogosa.
Um par de seios fartos projetam-se além do espartilho. A penugem escura se revela ante a transparência do vestido.
Uma perna recua. Outra, avança

Mudo, o observador derrama um olhar na silhueta de curvas generosas. Bate o coração. Queixa-se da pontualidade do relógio da rotina.
Mede a passada. Sopra um beijo.
Uma porta se fecha.

Sussurros.
Gemidos.
Nada mais importa.

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