Marininha na balanço
Marininha se embalança
indo lá e vindo cá,
nessa compassada dança
acha graça ri e canta.
Lá em cima olha o céu,
cá embaixo, espia o chão,
suas tranças vão ao léu,
num ventinho de emoção!
Eu espero, já cansada,
minha vez na diversão
e Marina, sossegada,
não me dá sua permissão.
Então, faço tristes queixas,
nem assim ela me deixa,
diz que apenas sai do ar,
quando a corda arrebentar.
Maria da Graça Almeida
Revista Fresta
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