No auge da suprema técnica todo garboso acadêmico descobre a necessidade de justificar o próprio saber.
Não! Não estamos falando de samba, suor e cerveja, muito menos de mulher bonita.
É algo tão complexo – bem mais complexo que o conteúdo acima citado – que alguns conseguem até reescrever a violência urbana. Certo? E vão além: procuram justificá-la através de seus conceitos literários. É incrível isso.
Levando em consideração que a literatura é ampla e extensiva o próprio acadêmico se expande indo mergulhar no grande lago da fabulosa filosofia.
Bem, graças a esse memorável desprendimento por parte de nossos ilustres intelectuais podemos afirmar: a violência urbana existe e faz parte do nosso cenário popular. Fantástico!
Muito bem! O que não consigo entender é: graças a filosofia?, ou a literatura?
Diante disso continuo a pensar que a academia deveria vir a público e se pronunciar a respeito. Quero então acreditar que caberia uma nota catedrática responsabilizando o saber. Seria justo.
Afinal, a literatura é uma Arte; longe de qualquer conceito excludente. Por outro lado a filosofia é uma dama de relevado dotes científicos; sem sombra de dúvida, porém...