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Artigos-->OCORREU MESMO UM DILÚVIO -- 24/01/2005 - 11:04 (BELA DONA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Muitos relatos bíblicos não são de todo irreais; mas informações distorcidas, produtos da desinformação de pessoas que atribuíam todos os fenômenos da natureza a divindades e exageraram eu sua forma de contar. O dilúvio universal é um exemplo.



"Ao longo do século passado, arqueólogos que escavaram as regiões compreendidas entre os Rios Tigre e Eufrates encontraram em tabletes de argila registros como nascimento e morte de membros da comunidade, o resultado de colheitas e a quantidade de animais oferecidos aos templos, tudo em um tipo de escrita básica, conhecida como cuneiforme.



MITOS E EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO



"Nesses caracteres, ficou registrado um dos clássicos da literatura suméria, esculpida há 5 mil anos e descoberta em fragmentos, em 1914, no Iraque. Relata a história de Ziusudra, um herói que sobrevive a uma enorme enchente graças a sua devoção ao deus Enki, que comandava a água. A divindade teria decidido destruir a humanidade, muito numerosa e barulhenta, mas poupado o eleito, um homem bom. Enki ensinou-o a construir um pequeno cubo e aconselhou-o a levar consigo as sementes de todas as coisas vivas. Ziusudra sobreviveu por sete dias, até que soltou uma andorinha, um pombo e um corvo para verificarse a água já tinha baixado. Os oceanógrafos americanos William Ryan e Walter Pitman, da Universidade de Colúmbia, identificaram que, há cerca de 7.600 anos, uma enorme enchete fez o Mar Mediterrâneo transbordar e invadir o Mar Negro, até então um lago de água doce. A torrente teria inundado uma área de cerca de 100 mil quilômetros, subindo 15 centímetros por dia, arrasando terrenos e dispersando a população que vivia nesses terrenos, que ficaram alagados, para as terras planas do sul. Mil anos mais tarde, uma lenda parecida ressurgiu em um mito da Babilônia, o Gilgamesh, relato da vida de um rei sumério que governava a cidade Uruk. Nele, o dilúvio é contado com outros nomes: o sumério Ziusudra reaparece como Utnapishtim, o deus Enki, como Ea. Qualquer semelhança dos relatos dos mesopotâmios com o Velho Testamento não é considerada pelos cientistas mera coincidência. Existem expedições, tinanciadas por milhares de dólares, em busca dos restos da arca de Noé na região do Monte Ararat, na Turquia.
Dscovery Magazine, dez/2004, pág. 41, 42).



Para os sumérios, o deus das águas, Enki, destruiu a humanidade com uma inundação, salvando Ziuzudra.



Para os babilônios, foi Ea que provocou tal desastre, deixando a salvo Utnapshtim.



Para os hebreus, foi Yavé que afogou todos os seres vivos da terra, salvando Noé e sua família. O motivo os pecados da humanidade.



Todos, com exceção dos religiosos, sabem que não houve um dilúvio universal. Se tivesse ocorrido isso, haveria vestígio dele em outras partes do mundo. Mas não resta dúvida de que o conto bíblico tem uma base fática, natural, que os religiosos interpretaram com sendo uma vingança de seu deus. O que ocorre é que, como cada povo pensava que o mundo fosse restrito ao pequeno espaço em que vivia, a inundação local tornou-se, em seu modo de ver, uma catástrofe universal, que cada um atribuiu a um dos deuses em que acreditava.



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