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Artigos-->ECOLOGIA xAPOCALIPSE -- 21/01/2005 - 23:31 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ECOLOGIA x APÓCALIPSE



Francisco Miguel de Moura*



O mundo completou 4004 anos no dia 23 de outubro de 2004, segundo pesquisas de um certo maluco arcebispo da Irlanda, James Ussher (1581-1656). Claro que é um absurdo. A história do homem, levando-se em consideração as descobertas arqueológicas recentes, vai muito além disto, muito além de 50 mil anos (ver “Serra da Capivara”, no Piauí). Ou a 100 mil e muito mais. Entretanto, o que nos preocupa agora não é origem e idade do homem e do mundo, mas o fim do planeta Terra, sem água, sem clima para a vida. O mundo hoje – por causa dos Estados Unidos, a maior potência da terra, econômica, militar e cultural (no sentido em que essa nação detém sob seu governo o poder de destruir de uma vez só o mundo, ou ir destruindo assim devagarinho) – vive sob o signo do Apocalipse. O apocalipse das crenças, o apocalipse ecológico por causa do chamado crescimento industrial e tecnológico desenfreado e aquele do desinteresse ou indiferença em frear a poluição. Os Estados Unidos são os maiores poluidores do globo, respondem por cerca de dois terço dos gases maléficos à saúde e à conservação da camada de ozônio.

Não é preciso observação acurada para saber o que se passa em redor do nosso próprio país e de outras nações. Recentemente a Terra deu mostras de que não suporta tanta exploração, tanto desprezo. O tsunami foi um grito. Liquidou a população de vários países banhados pelos Oceanos Índico e Pacífico, as ondas e maremotos sucumbiram ilhas, inundaram cidades, mataram mais de 100.000 pessoas e seus efeitos foram sentidos no mundo inteiro. Os cientistas dizem que a Europa, em virtude da revolução no interior da terra, subiu mais de 2 centímetros acima do nível do mar e o eixo da terra deslocou-se.

Será que, com isto, os governantes do mundo não vão tomar tento e cuidar da casa, o lindo planeta azul Terra? Será possível que os governos dos Estados Unidos não criem juízo e assinem (e cumpram) o Protocolo de Kioto? Mandar sondas de pesquisa a Marte, às luas de Saturno e a outras regiões do Universo é bom, mas nunca deixando de lado a continuidade do homem e sua história aqui, onde temos a certeza de existir.

Com todos os precedentes, o ensino da ecologia em todas as escolas, desde o jardim da infância até a universidade, deve ser uma das principais preocupações, pois com isso nos conscientizaremos, o que seria o começo para as primeiras as ações, e as pesquisas se intensificariam. Melhor que investir nas guerras, por mais bem intencionadas que sejam. O Apocalipse está aí, não precisa ler a Bíblia nem precisa ser dogmático com nada. A religião do homem deve ser o amor e a paz, o progresso sem guerras, sem maltratar a natureza. O homem faz parte dela, nela tem sua casa, como pode ser sua inimiga?

Os primeiros ecologistas do mundo – e aqui queremos homenageá-los, foram São Francisco de Assis (1182 – 1226 ), o pioneiro pela sua intuição e poesia de “Cântico do Irmão Sol ou das Criaturas”; Giordano Bruno (1548 –1600), com sua ética fundamentada no sentimento de identidade entre o ser humano e o cosmo; Ernest Haeckel (1834 – 1908), por suas teorias das relações que o homem deve manter com sua mãe-natureza, para uma vida mais civilizada, em suas obras “Enigmas do Universo” e “Morfologia Geral dos Organismos”, nas quais pela primeira vez usou o termo “ecologia”.

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*Francisco Miguel de Moura é escritor brasileiro, mora em Teresina.

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