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Artigos-->Sucatão À Vista -- 16/01/2005 - 01:06 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DESABAFOS 2005



Pensando bem ...



O prefeito que entra, pensa em tirar o pé da lama; e o que sai, o faz com lama no pé.



LULA parece aquele funcionário que tem um “bico” lá fora, a título de complementação de renda, vive voando e quase não aparece na repartição



LULa já arrumou trabalho para o seu vice. Falta, agora, arranjar o que fazer.



Roseana quer a Previdência, e o PMDB um ministério. Problema de fácil solução, pois o que não falta neste governo são autarquias, secretarias e ministérios (cerca de 35) que estariam sendo usados como moedas de troca nas negociações de apoio às medidas de interesse do Executivo, De planos, programas, projetos, metas quantificáveis e de trabalho, mesmo, ninguém fala nada.



A economia vai muito bem, obrigado. Inflação sob controle, aquecimento da indústria e geração de alguns empregos. Elogiada pelo FMI e por quase toda a comunidade financeira internacional, a economia, segundo o presidente, prepara-se para a arrancada em 2005. diante dest4e cenário, não me parece sensato que o governo continue a aumentar os juros, os impostos, as taxas e tarifas públicas, quando tais medidas, sabidamente, implicam aumento de custos para as empresas, que as repassam para os preços, culminando com aumento da inflação.



E o ciclo se repete há dois anos. E o discurso do governo é o mesmo. Não podemos errar. Estamos no caminho certo. Certo para quem? Para o povo, certamente, não. Para o povo, não interessa as cotações diárias da moeda americana, nem as subidas e descidas das bolsas de valores; para o povo, não interessa as previsões manipuladas do risco-Brasil; para o povo, o que interessa é oportunidade de emprego;boas escolas públicas; boa rede de atendimento hospitalar público; segurança e confiança no futuro. O que, tudo indica, não está acontecendo.



Haja vista que o ensino público continua de mal a pior; nada melhorou em relação à segurança pública; nossas estradas continuam abandonas e esburacadas, ferindo e matando nosso povo; os escândalos pipocam de todos os lados. CPIs, como a do Banestado, são desmoralizadas; e não apresentam resultados condizentes com as responsabilidades e deveres que se esperam de seus componentes; ninguém vai preso;



O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que o governo precisa aumentar a carga tributária porque tem muitas despesas a ser compensadas. O que nos leva a indagar: por que não começar a resolver estas questões a partir da diminuição dos juros, ao invés de aumenta-los à cada reunião do COPOM? Em nome de uma inflação que é fruto do próprio governo?



Por que não inverter a ordem de prioridades, ou seja, melhorar a gerência e a fiscalização dos atos de governo, a começar pela redução dos gastos e do desperdício de recursos?



Porque não diminuir a estrutura orgânica do Estado, evitando a superposição de atribuições? Por que não reduzir – ao invés de aumentar – o número de cargos comissionados? Por que não nomear para esses cargos os servidores dos Quadros de Pessoal ?Permanente, que ingressaram no Serviço Público pela via do sistema do mérito, o concurso? Em vez de nomear parentes e amigos?



Está comprovado: sai mais barato nomear o servidor, pois quando indicado para ocupar cargo comissionado, ele recebe, apenas, complementação parcial da gratificação atinente ao cargo, que se junta ao salário que já lhe é devido; enquanto que a pessoa de fora, quando nomeado, recebe o valor total daquela função. O que aumenta, consideravelmente, as despesas com pessoal. Sendo que, na maioria das vezes, a nomeação é de ordem meramente política, e o interessado, nestes casos, não veste a camisa do órgão; passa a servir ao seu padrinho político, que o indiciou; e, por isso mesmo, não se vê comprometido com os objetivos do órgão.



Por que não reduzir a contratação de serviços de terceiros, que é bem mais caro? E usa-los apenas para as funções ditas operacionais, como serviços de vigilância e de portaria, e de limpeza e conservação, contratados mediante processo licitatório.



Por que não acabar ou mesmo reduzir a quantidade de comissões, grupos de trabalho que, a rigor, nada produzem? Por que não fiscalizar melhor e reduzir os recursos que são colocados à disposição de Organizações Não-Governamentais, a maioria das quais sem qualquer avaliação de desempenho, por parte do governo, das atividades para as quais foram criadas?



Será que todas as ONGs fazem jus aos recursos que lhes são repassados pelo governo?



Enfim, muita coisa pode ser feita sem necessidade de “ajuda” dos parlamentares. Coisas que se resolvem no âmbito do Poder Executivo, sem alterar leis, e que trazem benefícios para as contas do governo, sem necessidade de aumentar impostos ou tarifas.



Vamos arregaçar as mangas que ainda restam dois anos. Mais do que suficientes, se o trabalho for planejado, e realizado com honestidade de propósitos. Sem pensar em reeleição. Que, por si só, nada resolve em relação ao povo e ao nosso país.



Em tempo: VENDAM O NOVO AVIÃO. Tem muito serviço para ser feito aqui em casa. Não se pode viajar nestes tempos. Mande algum representante, pela aviação convencional, discursar no exterior, que o resultado não será muito diferente.



Do contrário, o país inteiro é que irá se transformar num enorme e barulhento SUCATÃO.



15 dse janeiro de 2005

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