Em 1950, na inauguração do Maracanã, o Brasil sofreu a sua maior decepção, ao perder a final por 2 x 1, para o o Uruguai, de Maspoli, Matias Gonzalez e Tejera; Rodrigues Andrade, Obdúlio Varela e Gambetta; Gighia, Squiafino, Miguez, Júlio Perez e Moran, contra Barbosa, Augusto e Juvenal; Noronha, Danilo e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
Nessa competição, a primeira depois da Segunda Guerra Mundial, não foi um primor de organização: o Uruguai, por exemplo, que viria a ser o Campeão, não disputou a vaga, só entrando pelo prestígio de bi-Campeão Olímpico e com um título nos profissionais.
Já o Brasil "vacilou", ao escalar um time misto para o jogo com a Suiça, em São Paulo, e empatou de 0 x 0, quando criaram o "mito" do "ferrolho suiço"!
Sem querer desmerecer a conquista uruguaia, a verdade é que foi um campeonato atípico aquela Copa do Mundo de 1950, no Brasil.
Já em 1954, na Suiça, foi aquele fracasso dos comandados de Aymoré Moreira, quando fomos eliminados pela Hungria de Puskas, Hiddeguth, etc., por 4n x 2!
Já em 1958, a Suécia promoveu uma competição muito bem organizada, em que o Brasil foi Campeão, só tendo um empate de 0 x 0, contra a Inglaterra, e, como a partida seguinte, seria Brasil x URSS (de "futebol cintífico", segundo a imprensa), os atletas líderes brasileiros como Newton Santos, Zito, Gilmar, etc., pediram ao Tácnico Vicente Feola, a substituição de Joel por Garrincha; de Mazzola por Vavá e de Dida, por Pelé.
Veio o "match" contra os soviéticos e o Brasil venceu por 2 x 0 , graças, principalmente, à atuação espetacular de Garrincha, que driblava seu marcador e mandava na área para a conclusão de Vavá!
Apesar, porém, do sucesso da dupla canarinha - Garrincha e Vavá -, a França, que ficou em terceiro lugar(a Suécia foi Vice Campeã), teve, também, uma dupla goladora, formada por Fontaine e Piantoni, sendo que Fontaine foi, em 1958, o artilheiro com 14 goals, transformando-se no maior goleador de todas as Copas do Mundo de Futebol. |